segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PL 122, HOMOSSEXUALISMO: Questões de Fé e Cidadania

Esse é sem sombra de dúvidas o “ASSUNTO DA MODA” dentro das igrejas evangélicas do nosso país nos últimos meses, mas afinal, o que é isso de verdade? O que querem os Gays? O que combatem os Crentes?
O que vemos é uma confusão sem precedentes, que fica parecida com aquelas brigas de bar de filmes americanos, onde alguém por um motivo qualquer começa a brigar, e os demais presentes sem saber o real motivo da briga começam a espancar-se aleatoriamente, gerando uma confusão generalizada.

DIZ A LEI:
PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 122, DE 2006
(Nº 5.003/2001, Na Câmara dos Deputados) Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3º do art. 140 do Decreto–Lei nº 2.849, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e ao art. 5º da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e dá outras providências.
O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, definindo os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.
Art. 2º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”
(NR)
Art. 3º o caput do art. 1º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.” (NR)
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 4º–A:
Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”{NR)
Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional:
Pena – reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. (Revogado) .”(NR)
Art. 7º Sobretaxar, recusar, preterir ou impedir a hospedagem em hotéis, motéis, pensões ou similares: Pena – reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.” (NR)
Art. 6º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 7º-A: “Art. 7º-A Sobretaxar, recusar, preterir ou impedir a locação, a compra, a aquisição, rendamento ou o empréstimo de bens móveis ou imóveis de qualquer finalidade: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)
anos.”
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
Art. 8º-A Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º desta Lei:
Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 8º–B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Art. 8º Os arts. 16 e 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 16. Constituem efeito da condenação: I – a perda do cargo ou função pública, para o servidor público;
II – inabilitação para contratos com órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional;
III – proibição de acesso a créditos concedidos pelo Poder Público e suas instituições financeiras ou a programas de incentivo ao desenvolvimento por estes instituídos ou mantidos;
IV – vedação de isenções, remissões, anistias ou quaisquer benefícios de natureza tributária;
V – multa de até 10.000 (dez mil) UFIR, podendo ser multiplicada em até 10 (dez) vezes em caso de reincidência, levando–se em conta a capacidade financeira do infrator;
VI – suspensão do funcionamento dos estabelecimentos por prazo não superior a 3 (três) meses.
§ 1º Os recursos provenientes das multas estabelecidas por esta Lei serão destinados para campanhas educativas contra a discriminação.
§ 2º Quando o ato ilícito for praticado por contratado, concessionário, permissionário da administração pública, além das responsabilidades individuais, será acrescida a pena de rescisão do instrumento contratual, do convênio ou da permissão.
§ 3º Em qualquer caso, o prazo de inabilitação será de 12 (doze) meses contados da data da aplicação da sanção.
§ 4º As informações cadastrais e as referências invocadas como justificadoras da discriminação serão sempre acessíveis a todos aqueles que se sujeitarem a processo seletivo, no que se refere à sua participação.”
(NR)
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
..............................................................
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.” (NR)
Art. 9º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 20–A e 20–B:
Art. 20-A. A prática dos atos discriminatórios a que se refere esta Lei será apurada em processo administrativo e penal, que terá início mediante:
I – reclamação do ofendido ou ofendida;
II – ato ou ofício de autoridade competente;
III – comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.”
Art. 20–B. A interpretação dos dispositivos desta Lei e de todos os instrumentos normativos de proteção dos direitos de igualdade, de oportunidade e de tratamento atenderá ao princípio da mais ampla proteção dos direitos humanos.
§ 1º Nesse intuito, serão observadas, além dos princípios e direitos previstos nesta Lei, todas as disposições decorrentes de tratados ou convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário, da legislação interna e das disposições administrativas.
§ 2º Para fins de interpretação e aplicação desta Lei, serão observadas, sempre que mais 38856 benéficas em favor da luta anti discriminatória, as diretrizes traçadas pelas Cortes Internacionais de Direitos Humanos, devidamente reconhecidas pelo Brasil.”
Art. 10. O § 3º do art. 140 do Decreto–Lei nº 2.649, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a
vigorar com a seguinte redação: “Art. 140. ..............................................
..............................................................
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.”(NR)
Art. 11. O art. 5º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: “Art. 5º .................................................. Parágrafo úníco. Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso XXXIII do caput do art. 7º da Constituição Federal.” (NR)
Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PROJETO DE LEI ORIGINAL Nº 5.003-A, DE 2001 Determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas.
O Congresso Nacional decreta: Art. 1º qualquer pessoa jurídica que por seus agentes, empregados, dirigentes, propaganda ou qualquer outro meio, promoverem, permitirem ou concorrerem para a discriminação de pessoas em virtude de sua orientação sexual serão aplicadas as sanções previstas nesta Lei, sem prejuízo de outras de natureza civil ou penal.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei são atos de discriminação
impor às pessoas, de qualquer orientação sexual, e em face desta, as seguintes situações:
I – constrangimento ou exposição ao ridículo;
II – proibição de ingresso ou permanência;
III – atendimento diferenciado ou selecionado;
IV – preterimento quando da ocupação de instalações em hotéis ou similares, ou a imposição de pagamento de mais de uma unidade;
V – preterimento em aluguel ou locação de qualquer natureza ou aquisição de imóveis para fins residenciais, comerciais ou de lazer;
VI – preterimento em exame, seleção ou entrevista para ingresso em emprego;
VII – preterimento em relação a outros consumidores que se encontrem em idêntica situação;
VIII – adoção de atos de coação, ameaça ou violência.
Art. 3º A infração aos preceitos desta Lei sujeitará o infrator às seguintes sanções:
I – inabilitação para contratos com órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional;
II – acesso a créditos concedidos pelo Poder Público e suas instituições financeiras, ou a programas
de incentivo ao desenvolvimento por estes instituídos ou mantidos;
III – isenções, remissões, anistias ou quaisquer benefícios de natureza tributária. Parágrafo único. Em qualquer caso, o prazo de inabilitação será de doze meses contados da data de aplicação da sanção.
Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias.
Art. 6º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Justificação: A sociedade brasileira tem avançado bastante. O direito e a legislação não podem ficar estagnados. E como legisladores, temos o dever de encontrar mecanismos que assegurem os direitos humanos, a dignidade e a cidadania das pessoas, independente da raça, cor, religião, opinião política, sexo ou da orientação sexual. A orientação sexual é direito personalíssimo, atributo inerente e inegável a pessoa humana. E como direito fundamental, surge o prolongamento dos direitos da personalidade, como direitos imprescindíveis para a construção de uma sociedade que se quer livre, justa e igualitária. Não trata-se aqui de defender o que é certo ou errado. Trata-se de respeitar as diferenças e assegurar a todos o direito de cidadania. Temos como responsabilidade a elaboração leis que levem em conta a diversidade população brasileira. Nossa principal função como parlamentares é assegurar direitos, independente de nossas escolhas ou valores pessoais. Temos que discutir e assegurar direitos humanos sem hierarquizá-los. Homens. mulheres,portadores de deficiência, homossexuais, negros/negras, crianças e adolescente são sujeitos sociais, portanto sujeitos de direitos. O que estamos propondo é fim da discriminação de pessoas que pagam impostos como todos nós. É a da garantia de que não serão molestados em seus direitos de cidadania. E para que prevaleça o art. 5º da nossa Constituição: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiras e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade.” A presente proposição caminha no sentido de colocar o Brasil num patamar contemporâneo de respeito aos direitos humanos e da cidadania. E é por esta razão que esperamos contar com o apoio das nobres e dos nobres colegas para a aprovação deste projeto de lei.
Sala das sessões, 28 de agosto de 2001. – Deputada Iara Bernardi, PT/SP.
LEGISLAÇÃO CITADA
ANEXADA PELA SECRETARIA-GERAL DA MESA DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 do Código Penal.
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Injúria
Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade
ou o decoro: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
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§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) Pena – reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)
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DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
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Art. 5º A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
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LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
(Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15-5-97)
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Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada.
Pena – reclusão de dois a cinco anos.
Art. 5º Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador.
Pena – reclusão de um a três anos.
Art. 6º Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau. Pena – reclusão de três a cinco anos.
Parágrafo único. Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos a pena é agravada de 1/3 (um terço).
Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.
Pena – reclusão de três a cinco anos.
Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público.
Pena – reclusão de um a três anos.
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Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.
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Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15-5-97)
Pena – reclusão de um a três anos e multa.
§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15-5-97)
Pena – reclusão de dois a cinco anos e multa.
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza: (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15-5-97)
38858 Sexta-feira 15 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Dezembro de 2006
Pena – reclusão de dois a cinco anos e multa.
§ 3º No caso do parágrafo anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15-5-97)
I – o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo;
II – a cessação das respectivas transmissões radiofônicas ou televisivas.
§ 4º Na hipótese do § 2º, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.459, de 15-5-97)
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A HISTÓRIA

Do ponto de vista da Lei, da Constituição Federal, não há nada de errado com as reivindicações do homossexuais, afinal de contas, eles são cidadãos, trabalham, estudam, são produtivos, pagam impostos, e como seres humanos devem ser respeitados. E o respeito deve ser a tônica que envolve essa discussão, porque quando se trata de direito(s) o que se deve levar em consideração, é, onde começa e termina o de um e o do outro, e o que vai tornar esta discussão produtiva, é justamente definir, ou descobrir onde estão esses limites.
É claro que a Lei não é só isso, existem outras questões que envolvem uma polêmica bem maior, pois foram elaboradas com um texto bastante capcioso, cheio de armadilhas e dão margem à interpretações que evocam uma revolta das outras partes, sejam por questões de fé, convicção, princípios, cidadania ou mesmo preconceito. Mas o ponto-chave, é tentar entender as motivações que levam esse grupo em questão a buscar de uma forma única, que não existe em lugar nenhum do mundo uma imposição dos seus “DIREITOS” de uma forma tão contundente e ameaçadora para os demais
Ainda não procuraremos entrar na questão do trata a bíblia, por enquanto vamos nos ater a dados de natureza histórica. É sabido que o homossexualismo existe praticamente desde que o mundo é mundo, foi uma verdadeira festa para os grupos de militância gay, quando a múmia encontrada nos alpes tirolêses, apresentava resíduos de sêmen na cavidade anal, é bem verdade que não se sabe se de foma consentida ou violenta, mas o fato é que o interesse por essa prática já se manifesta desde os primórdios. Na Grécia antiga, berço da civilização,essa prática era comum, vista com muito bons olhos, e até estimulada, era fato corriqueiro que os grandes filósofos, artistas e sábios em geral possuíam seguidores, jovens adultos e adolescentes, que enviados por suas famílias para o convívio destes intelectuais, que eram a elite a ser imitada, e a medida do grau de predileção por determinados pupilos por parte dos seus mestres, passavam sempre por um número maior de relações homossexuais em relação à outros que eram preteridos, o que é obscuro, é saber se a predileção dos mestres se dava por aspectos de natureza intelectual, ou pelos atributos físicos dos jovens aprendizes.
Em outros pontos da história, de forma explícita e comprovada, ou geradas no campo da especulação, o fato é que temos relatos sobre imperadores, generais e centuriões romanos, sobre Alexandre o Grande, Napoleão Bonaparte e muitos outros vultos e personagens importantes da história, que possuem a fama(verídica ou não) de terem sido praticantes desta forma de sexo. No Oriente, entre os poderosos Samurais, onde o Código de Honra destes guerreiros, o denominado BUSHIDO, que orientava o seguidor a reverenciar até aquele a quem se matava, e o suicídio era visto como consumador da própria honra, se observa que essa prática também tinha lugar, não de forma unânime, como era na Grécia, nem de forma explícita como se tem notícia de Roma, mas é certo que entre estes homens de guerra, essa prática se fazia presente de uma forma que merece uma verificação que marca a diferenciação na postura geral da classe. Em outras culturas, como a Celta, a Nórdica e em outras tidas como Bárbaras, também se encontram relatos neste sentido. No Brasil existem comentários à cerca dos Governadores Gerais Diego Botelho e Luís Coutinho, à quem alguns comentários apontam essas figuras da história como “ Praticantes do pecado da SODOMIA, hora como emissores, hora como agentes”, especula-se também sobre o Conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva, “Braço Direito” do Imperador D. Pedro I, e um dos mentores intelectuais da nossa independência, que “Era adiantado em idade, solteiro, sem envolvimento com mulheres e apreciava os longos retiros, sempre acompanhado por jovens escravos negros de compleição física musculosa”. Há relatos também sobre Alberto Santos Dumont, D. João VI, Zumbi dos Palmares, o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e entre as mulheres comenta-se sobre a Imperatriz D. Leopoldina, Mª Quitéria, que lutou na Guerra do Paraguai alistada como o “SOLDADO MEDEIROS”, sem ser descoberta e hoje é uma heroína nacional.
Detalhes históricos curiosos são que o 1º travesti e o 1º “garoto de programa” homossexual apareceram no Brasil em 1591, apenas 91 anos após o nosso descobrimento.
Podemos assim verificar que tanto no contexto histórico mundial e nacional, esse comportamento é facilmente encontrada dentro da perspectiva bíblica, observamos que a postura divina é taxativa:



Gênesis 19:1-26 E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e, vendo- os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra. 2 E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não! Antes, na rua passaremos a noite. 3 E porfiou com eles muito, e vieram com ele e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete e cozeu bolos sem levedura, e comeram. 4 E, antes que se deitassem, cercaram a casa os varões daquela cidade, os varões de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros. 5 E chamaram Ló e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos. 6 Então, saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si, 7 e disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal. 8 Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram varão; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for nos vossos olhos; somente nada façais a estes varões, porque por isso vieram à sombra do meu telhado. 9 Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro, este indivíduo veio aqui habitar e quereria ser juiz em tudo? Agora, te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o varão, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta. 10 Aqueles varões, porém, estenderam a sua mão, e fizeram entrar a Ló consigo na casa, e fecharam a porta; 11 e feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta. 12 Então, disseram aqueles varões a Ló: Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; 13 pois nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a destruí-lo. 14 Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o SENHOR há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros. 15 E, ao amanhecer, os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. 16 Ele, porém, demorava-se, e aqueles varões lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade. 17 E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças. 18 E Ló disse-lhe: Assim, não, Senhor! 19 Eis que, agora, o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas não posso escapar no monte, pois que tenho medo que me apanhe este mal, e eu morra. 20 Eis, agora, aquela cidade está perto, para fugir para lá, e é pequena; ora, para ali me escaparei (não é pequena?), para que minha alma viva. 21 E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não derribar esta cidade de que falaste. 22 Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer, enquanto não tiveres ali chegado. Por isso, se chamou o nome da cidade Zoar. 23 Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar. 24 Então, o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. 25 E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. 26 E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.


Levítico 20:13 13 Quando também um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles.


Deuteronômio 23:17 17 Não haverá rameira dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel.



Romanos 1:18 - 2:1 18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. 20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. 23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. 24 Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; 25 pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! 26 Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. 27 E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. 28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; 29 estando cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; 30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; 31 néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; 32 os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.


Jó 36:13-14 13 E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro. 14 Eles morrem na mocidade, e a sua vida perece entre os sodomitas.



1 Timóteo 1:10 10 para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,



1 Coríntios 6:10 10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.





O “PRECONCEITO”


Quando o Cristianismo chegou à essas culturas citadas, mais precisamente às ocidentais, a compreensão sobre a questão homossexual, nos pontos de vista, religioso, moral e cultural estavam definidas: PERVERSÃO, e por conseguinte, o praticante um pervertido da pior espécie, as recomendações bíblicas apontam como pecado e abominação tal comportamento, mas o fato, é que na prática a coisa era um pouco diferente, pois como foi colocado anteriormente, nem todos os princípios de observação da fé cristã foram capazes de coibir tais práticas, mas foi capaz de gerar um fator diferenciador, numa tentativa de colocar esse pecado num patamar de indignação maior da parte de Deus que os outros, e geraram preconceito e intolerância que denotaram atitudes que passam pela zombaria, deboche, desprezo e até pela violência, fato que se deu em maior parte no novo mundo, que foi colonizado a partir de uma teologia que produzia o medo do pecado e do castigo de Deus, e que paradoxalmente apregoava nas colônias no novo mundo, que “Não existia pecado do lado de baixo do Equador”.
E é claro que num “mundo” de mistura de raças e criaturas de sangue quente e ânimos exaltados, isso jamais poderia acabar bem, e de fato não acabou, pois ao mesmo tempo que os gays e lésbicas eram mais descriminados, eles conquistavam cada vez mais espaço na sociedade, em todas as áreas, e trataram de reagir às agressões de sempre foram vítimas.
O que ocorre, é que a pior forma de preconceito contra essa classe, é o que é utilizado pela igreja, o velado. Nós, povo brasileiro, somos por natureza, preconceituosos. Quem nunca usou coloquialmente as palavras VIADO, BICHA ou SAPATÃO para referir-se à homossexuais? Isso para não falar nos adjetivos regionalistas, que possuem um teor idêntico de discriminação, expressões como “Boiola, Baitola, Qualira, Frango, Fresco”, e tantas outras, são pronunciadas, algumas vezes até de púlpito, denotando assim, um sentimento de repulsa, pelo pecador, e não pelo pecado, ao contrário do que é a recomendação da Palavra.
Ao longo dos anos, o preconceito foi tomando as mais variadas formas e variações, as mesmas pessoas podem ser extremamente amáveis ou grosseiras, com gays, dependendo da situação ou das circunstâncias, da posição ocupada, ou da profissão exercida pelo gay em questão, afinal um cabeleireiro, um estilista de moda, ou um decorador gay, são via de regra, a garantia da contratação de um excelente serviço, digno até de “elogios” (esse viadinho ai é fera...). Já um gay urologista, babá, professor de crianças, colega de quarto, ou uma lésbica ginecologista, ninguém quer, não é verdade? De modo que vemos o nascimento de um PRECONCEITO DE CONVENIÊNCIA, e moldado pelas circunstâncias que se apresentam.


A VERDADE SE REVELA


Diz o ditado: Quem bate, esquece, quem apanha, lembra, e mais cedo ou mais tarde a reação vai ser evidenciada, seja lá por quais vias, um dia ela aparecerá, e vivendo num país onde a maioria das leis não saem do papel, e onde para livrar-se da prisão por homicídio, basta livrar o flagrante e apresentar-se 48 horas depois acompanhado de um advogado, cada grupo ou pessoa, tratam por si só, de garantirem os seus direitos, e até a sua integridade física criando artifícios que lhes proporcionem tal intento, e com os gays não foi diferente, pois se por um lado, o termo HOMOFÓBICO pode ser inadequado para referir-se ao comportamento do nosso povo, o termo PRECONCEITUOSO, é algo real e visível. Não é raro surgirem casos na mídia, de agressões gratuitas
a homossexuais, pelo simples fato de serem estes o que são. Partindo deste pressuposto é justificável a manifestação, no sentido de legislar à cerca da violência e preconceito de que tem sido vítimas ao longo de anos, mas quando fazem isso, encontram a resistência dos “ÍCONES DA MORALIDADE”, dos “BALUARTES DA RELIGIOSIDADE” , pois nessas horas aparece pastor, bispo, padre, deputado, senador, tele-evangelistas dentre outros aproveitadores e “fazedores de média” que buscam destacar-se como defensores da sociedade, da moral e dos bons costumes, com um discurso demagogo, que por vezes, chega às raias do cinismo e da indiferença com a verdadeira gravidade do caso em questão.
Mas a verdade é que a situação vai bem mais séria do que nos querem fazer entender os moralistas e os religiosos, pois o que é realmente necessário, é se fazer valer as leis que defendem o cidadão, e que são bem claras, mas acaba que isso não se torna interessante para nenhuma das partes... Como assim? É simples, o cumprimento da lei por si só, não gera mídia, e do que se alimentarão os que vivem de polêmicas, sem o PL 122, como o Deputado, Professor e EX-BIG BROTHER Gean, um exímio defensor da integridade da pessoa humana , desde que a a tal pessoa humana tenha o mesmo gosto sexual que ele, em algo que ele chama de HOMOAFETIVIDADE, senão, não é interessante, porque não faz parte do eleitorado dele, do que viveria a Marta Suplicy, em suas afirmações que dizem entre outras PÉROLAS, coisas, coisas como “O importante é relaxar e gozar”, do que viveria o ilustre Senador Magno Malta, um demagogo, que vive de “Pegar carona” e “fazer o nome” como “CAÇADOR DE PEDÓFILOS” e opositor ferrenho do PL 122? São essas pessoas, que nós elegemos... O que estaria fazendo TELE-EVANGELISTAS como Silas Malafaia para garantir os seus altos índices de audiência e vender os seus livros de confissão positiva e Teologia da Prosperidade? Do que viveriam pessoas como Luiz Mott e outros líderes de “Grupos de Defesa dos Homossexuais? Do que viveriam os promotores de eventos como as PARADAS DO ORGULHO GAYS, que são produtoras de um espetáculo deprimente, acintoso, em uma evidência incontestável da decadência do ser humano?
Pois é, cumprir as leis sem polêmica não “VENDE”, não atrai a mídia, não patrocina eventos, não vende livros nem camisetas, ou seja, ser correto sem alarde, não dá lucro nem ibope, então, pense no que você está realmente defendendo, esteja você desvairadamente hasteando a bandeira do ARCO-ÍRIS, ou gritando palavras de ordem em “DEFESA DA FAMÍLIA, DA MORAL E DOS BONS COSTUMES, em síntese, NÃO SUSTENTE PARASITAS!




sexta-feira, 29 de julho de 2011

REFUTAÇÃO À TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

           REFUTAÇÃO À TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


II Timóteo 4:1-2 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a doutrina de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a sua própria consciência.
Quanto mais vazia é a lata, mais barulho ela faz, diz o ditado popular... É claro que eu já havia visto pregadores de prosperidade antes, p/ mim não foi nenhuma novidade o que ele disse, mas foi o 1º que eu vi, dizendo-se “doutor em teologia” e “arrotando”, ou melhor, “vomitando” pseudo – exegeses e colocando-se como dominador de toda uma dose da hermenêutica, o que o torna mais perigoso ainda, pois os que desdenham da teologia só conseguem atingir uma determinada camada de público, que é via de regra, menos esclarecido, mas quando o indivíduo se apresenta como teólogo bacharel, pós – graduado, mestre e doutor, ele consegue alcançar com uma boa conversa, pessoas mais esclarecidas, que embora não conheçam a teologia, compreendem a necessidade e a importância dela no estudo e na revelação das verdades bíblicas.
E o que eu vi e ouvi na sede da IEQ Natal-RN no 1º de domingo de julho de 2011, foi chocante, sob os mais diversos aspectos, e eu vou relatar passo a passo tudo que eu pude presenciar, e vou refutar à luz da bíblia, porque, aconteça o que acontecer, o meu compromisso é com Deus , com a Palavra e com as Verdades Santas, e eu estive lá apenas no domingo pela manhã, eu bem que gostaria de haver estado lá nos outros dias, mas motivos de força maior me impediram, 1º, no domingo a noite havia culto na minha igreja, e não sei se seria lícito, uma vida sedenta de Jesus e de salvação, “bater com a cara na porta da igreja” encontrando-a fechada, porque os crentes de lá foram aprender a como ficarem ricos, 2º, na semana, eu sou professor, trabalho até as 22h, sou POBRE, preciso sobreviver e pagar as minhas contas, (DIANTE DISTO, SOU FORÇADO A COMEÇAR A ACREDITAR NO DITADO POPULAR QUE AFIRMA QUE, “QUEM TRABALHA, NÃO TEM TEMPO DE GANHAR DINHEIRO!”) fui educado a pensar que o único lugar onde dinheiro vem antes de trabalho era no dicionário, mas diante das circunstâncias que se apresentam, eu começo a crer nisso, que é só fazer uma confissão positiva, sonhar, mentalizar, determinar, “profetizar”, e Deus atende... rsrsrs.
Foi a 1ª vez, que eu vi um pregador usar uma música ao invés de um texto bíblico para basear uma mensagem, ainda mais, um doutor em teologia, que colocava-se como exegeta e possuidor de base hermenêutica, mas quando eu o vi comentando a música sobre a ressurreição de Lázaro, dizendo que Lázaro tipificava o que Deus quer fazer em nossas vidas, remover a pedra e nos chamar para fora, para usufruir dos benefícios de ser filho de Deus, eu já imaginava o que iria encontrar pela frente, até ai tudo bem, pois que já viu de perto, Kenneth Hagin(QUE AFIRMAVA HAVER RECEBIDO DE DEUS, O “DOM” DA CLAREVIDÊNCIA, QUE O PERMITIA VER E PREVER O FUTURO), Benny Hinn (QUE AFIRMA CATEGORICAMENTE QUE RECEBE ENTRE OUTRAS, A VISITA DO ESPÍRITO DE AIMEE SIMPLE McPEARSON), Morris Cerullo(CURADOR DE ARAQUE), Myles Munroe, Mike Murdoch, (ESSE É O CRIADOR DAS “LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO”) vi também os “Apóstolos” Estevam Hernandes, César Augusto, o Bispo Robson Rodovalho, e o Pastor Marcos Feliciano(DE SOBRANCELHAS FEITAS, MEGAHAIR, MAQUIAGEM E OUTROS ARTIFÍCIOS DE UM PREGADOR FASHION) não poderia surpreender-se com comentários desta natureza, mas a verdade, é que o tal “Dr. João Batista de Mello”, pegou pesado, e sob diversos aspectos: Na perspectiva ética, de educação e do comedimento no linguajar, que foi empregado de forma ofensiva, a toda hora referindo-se às pessoas presentes como “POBRES”, o alardeamento de suas supostas, não- provadas e não mostradas condições intelectuais, a maneira desrespeitosa com que dirigiu-se aos Pastores do passado, chamando-os de “ANALFABETOS” e “SEMI-ANALFABETOS”, desdenhando do conhecimentos gerais e teológicos dos Servos de Deus, que foram os grandes responsáveis pela pregação e propagação do genuíno evangelho de Jesus, contrariando o que diz Provérbios 14:3, o que se caracteriza como mais uma inverdade, pois o meu bisavô por exemplo, que foi Pastor, Missionário, desbravador de sertões e PLANTADOR DE IGREJAS, no final do século IXX, já possuía formação teológica. Mas o PONTO ALTO da infelicidade do palestrante em seu discurso de CONFISSÃO POSITIVA foi a categórica afirmação de que as pessoas que entendendo a erroneidade do seu discurso, retiravam-se e passaram a conversar na entrada do Templo, iriam “MORRER POBRES”... (Chamem do que quiserem, mas o nome mais apropriado para isso que ele fez , é MALDIÇÃO), ainda bem que ali estavam crentes, e na minha bíblia está escrito, que os crentes são o ISRAEL DE DEUS, o que acontece com quem lança maldição sobre o POVO DE DEUS, já está sentenciado em Números 24:8-9) e conforme I João 5:18, “O maligno não lhes toca”. Mas, dos males o menor, pois loucos engraçados tomados por “SUPER-PREGADORES”, é algo que também não é nenhuma novidade, o pior de todos os comentários infelizes feitos pelo suposto doutor em teologia, foi o que dizia respeito aos seus pretensos conhecimentos teológicos, onde bravateava ser conhecedor de exegese e hermenêutica bíblica, o que respaldava os disparates que dizia ao público leigo, e que reputava ser TEOLOGIA SÉRIA, lamentável...
Quero entrar agora no aspecto mais preocupante da palestra, é justamente a parte BÍBLICO-TEOLÓGICA propriamente dita: É inadmissível a realização e prática de uma exegese e uma hermenêutica sérias utilizando-se de textos isolados e de partes “B” de versículos, para defender as suas ideias, até ai, nenhuma novidade, desde os primórdios, as inúmeras seitas PSEUDO-CRISTÃS fazem o mesmo, o mais doloroso é poder comprovar que o que é relatado em Oséias 4:6, e é justamente essa cultura pragmática em que vivemos em nosso país, que torna a “PORTA ABERTA” para o sucesso deste e de outros tipos “RITUAIS DE BOA SORTE”, como simpatias, pequenos feitiços, superstições e porque não uma boa confissão positiva? Afinal, nós somos “FILHOS DE REI”, e quando partimos deste pressuposto, damos margem a uma mentalidade coletiva que produz a seguinte afirmação: “Não importa de onde vem, se dá certo, tá valendo...” E isso abre um precedente para coisas que depõem contra o verdadeiro evangelho.
Relacionar o seguir a Jesus como sendo sinônimo de riqueza material é sempre algo problemático, em primeiro lugar, não existe NADA, nenhum texto, que possa proporcionar uma exegese e uma hermenêutica que produzam algo convincente, no sentido de provar que isso seja verdade, e ao contrário, existem inúmeros textos que são capazes de fazer o oposto, cito a estes como modelo de muitos outros:
II coríntios 8:1-24, Tiago 1:1-27-5:1, Apocalipse 3: 17-21, Provérbios 11:28- 13:7-8- 22:1, Mateus 6:1-34, Marcos 5:19 .
Jesus sempre combateu o apego a riquezas, em suas palavras, e sobretudo em suas atitudes, andando com a dita escória da sociedade do seu tempo, ele andou com pescadores, prostitutas, operários, pessoas do povo, e entre os inúmeros milagres que realizou, não consta um sequer, onde tenha enriquecido alguém materialmente, Ele próprio nunca foi materialmente rico, era um carpinteiro, filho de um também carpinteiro, o profeta Isaías o classificaria em sua profecia sobre o Messias vindouro, como “Varão experimentado em dores, que sabia o que era padecer, e que Dele não seria feito caso algum” (Isaías 53:3), resumindo, era um pobre sem importância, e o enriquecimento que prometia, era de valores absolutos, não de “tesouros acumulados na terra, onde a traça come e a ferrugem corrói e os ladrões roubam”, mas Ele falava de tesouros do céu, onde nem a traça, nem a ferrugem e nem os ladrões podem alcançar, (Mateus 6:18-19) Jesus nem seus apóstolos com certeza não andariam de CAMARO, ou de CRAYSLER 320 R, “O TOP”, nem de PAJERO FULL, C4 PALLAS, muito menos seria morador ou proprietário de uma casa de R$ 1.000.000,00 na área mais valorizada de Goiânia, mas uma curiosidade acerca de Jesus, um pobre Judeu do século I, que vivia numa localidade miserável chamada Nazaré, é que mesmo depois de mais de 2000 anos depois de sua existência terrena, ele é o nome mais citado na INTERNET, o que me estranha, é o fato do “RICO DR. JOÃO BATISTA DE MELLO”, Bacharel, Pós-Graduado, Mestre e Doutor em Teologia, não possuir uma citação sequer na rede mundial de computadores, salvo um relato de um site da IEQ de Juruá - MT, sobre algo semelhante ao que aconteceu aqui, ele não possui nada que referencie o seu ministério, ou mesmo qual o nome deste ministério, (ele mesmo em sua palestra, não o citou) não existe um site pessoal, nem mesmo um blog, absolutamente NADA, como pode um homem “RICO”, com um ministério “ABENÇOADO”, pastor por vocação e empresário por profissão, construtor de casas, não ter nada na internet, o que pensar a respeito?
Eu fico aqui imaginando o quão “AMALDIÇOADOS” deveriam os primeiros cristãos, cheios do Espírito Santo, que vendiam os seus bens e depositam aos pés dos apóstolos e tudo era igualmente distribuído aos que tinham necessidade,conforme atos 2:44-47 (EPA! QUEM PASSA NECESSIDADE É POBRE, E POBRE É AMALDIÇOADO) homens como Estevão, que morreu apedrejado, os apóstolos, que tiveram mortes violentas, os Pais da Igreja, perseguidos e martirizados, os mártires anônimos do I século, atirados às arenas, sendo devorados por feras, os reformadores, e os missionários em países onde até os dias de hoje é proibido pregar o evangelho, sofrendo perseguições e vivendo conforme diz II coríntios 6:1-10, todos eles “AMALDIÇOADOS”... fala sério!
O que me alegra nisso é ver a afirmação do Apóstolo Paulo em I coríntios 1: 22-23...
E a bíblia não diz, motivem-se e enriqueçam, a bíblia diz “arrependam-se e creiam no evangelho”.
Para finalizar, eu gostaria de deixar alguns textos para a meditação do que foi apresentado:

Filipenses 4:4-14 Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco. Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece. Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação.


João 16:33 - Estas coisas vos tenho dito para tenhais paz em mim. No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.

Romanos 2:24 – Pois como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa.

Lucas 12:16-21 – E lhes proferiu ainda uma parábola dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse; Farei isso: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e ai recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas DEUS lhe disse: Louco, esta noite te pedirão; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.




E QUE DEUS NOS ENRIQUEÇA DO QUE REALMENTE IMPORTA: A SUA GRAÇA!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

APOSTOLICIDADE MODERNA

REFLEXÕES SOBRE A “APOSTOLICIDADE” MODERNA

Antes de mais nada, se faz necessário que eu coloque aqui, que o meu objetivo nesse texto, não é criticar o ministério nem o chamado de quem quer que seja, primeiro porque não possuo autoridade para isso, e segundo que o meu Ministério não consiste nisso. O que pretendo, é tecer à luz da Bíblia, algumas considerações a respeito dos que se intitulam ou são intitulados “APÓSTOLOS” nos dias de hoje.

DEFINIÇÃO E ETIMOLOGIA

A palavra Apóstolo dentro do contexto bíblico é de exclusividade do Novo Testamento, ela é citada 79 (Setenta e nove) vezes no N.T, sendo 10 (Dez) vezes no Evangelhos, 28 (Vinte e oito) em Atos, 38 (Trinta e oito) nas Epístolas, e 3 (Três) no Apocalipse. A maneira a qual pronunciamos em português, é na verdade uma transliteração da palavra grega apostolos (apostolós) que deriva-se da palavra grega apostellein (apostellein) que possui a conotação de enviar, dando ênfase à Grande Comissão (Marcos 16:15), sendo esse um termo – título dado e instituído pelo próprio Jesus àqueles que estiveram com Ele de uma forma mais próxima e direta de convivência atendendo ao seu chamado de forma específica. Sendo assim, os elementos básicos da apostolicidade devem levar em consideração a autoridade de quem envia e a responsabilidade de que é enviado.

QUEM É APOSTÓLO DE FATO?

De acordo com o N.T (Mateus 20:4) foram 12 (Doze) os que receberam do Senhor Jesus essa função específica, a saber: Simão Pedro, André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago de Alfeu, Tadeu, Simão o zelote e Judas Iscariotes que o traiu. O que os diferenciava dos demais discípulos do Mestre era justamente a autoridade para pregarem em Nome de Jesus e para expulsarem demônios (Marcos 3:14-15) e essa atividade era bastante limitada, enquanto da presença física de Jesus aqui na terra, tendo ela consolidado-se em sua plenitude depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, e tendo a partir de então sido isso uma constante, conforme nos relata o Novo Testamento (Atos 12:43 e 8:13), sendo a confirmação destas autoridade, a realização de Sinais, Prodígios e Maravilhas. Conferida tal autoridade aos Apóstolos eles puderam determinar os rumos da igreja e da pregação do evangelho, sendo que além “ficar em Jerusalém” a única ação executada por eles foi a escolha de Matias para o lugar deixado por Judas Iscariotes, mas mesmo assim, a escolha se deu de forma indireta, uma vez que foram lançadas “sortes” entre Matias e José Barsabás, o Justo, subintendendo-se que houve a intervenção de Deus nesta escolha, (Atos 1:23-26).
Ainda dentro da perspectiva bíblica sobre autoridade apostólica, encontramos outros dois exemplos que são claramente percebidos como sendo legítimos, a saber Barnabé e Paulo (atos 13: 44-52 e 14: 1-7) enfatizando o versículo 3 do capítulo 14 de Atos, como elemento sobrenatural de Deus para a confirmação desta autoridade apostólica. O Novo Testamento não nos dá muito detalhes a respeito do Apóstolo Barnabé, salvo o paroxismo que teve com Paulo à cerca da ida ou não de João Marcos para a missão, e o seu trabalho bastante produtivo na igreja de Antioquia (Atos 11: 22-24) Mas acerca de Paulo, o grau de reconhecimento de Apostolicidade, apresentado de forma abrangente, e sob os mais diversos aspectos, havendo uma total consonância entre a apostolicidade dele e dos que andaram com Jesus de forma física e presencial ( I Coríntios 9:1, II Coríntios 12:12, Gálatas 1:1 ) e é certo que Paulo em diversas ocasiões pôde provar a sua autoridade Apostólica, muito embora ele não a enaltecesse, muito pelo contrário (I Coríntios 15:9).





A APOSTOLICIDADE NA HISTORICIDADE ECLESIÁSTICA

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo(...) (Efésios 4:11)
Antes de qualquer comentário a respeito deste tópico, é de fundamental importância observarmos um dado Histórico – Eclesiástico importante: Depois da morte dos Apóstolos, ninguém reclamou para si tal titularidade ou autoridade, é certo que os santos daquele período da história da igreja tinham outras preocupações, entre as quais manterem-se vivos para pregar o evangelho, acredito eu ser a principal delas, e observemos que homens como Inácio, Bispo de Antioquia, (que chegou a conviver com alguns Apóstolos), Policarpo, Bispo de Esmirna e Justino Mártir, que pelo que sofreram por amor a Cristo entre tantos outros, poderiam classificar-se como
Homens dos quais o mundo não era digno(Hebreus 11:35), mas nem eles, nem os que se seguiram fizeram tal reivindicação, nem mesmo os Bispos de Roma, os chamados sucessores de São Pedro, também conhecidos como PAPAS, quiseram denominarem-se Apóstolos.
Lutero em sua Teologia, que suportava-se em nomes como Agostinho defendia o “Sacerdócio Universal de Todos os Crentes”, tal pensamento, dá uma conotação apostólica à missão da igreja, mas mesmo assim, a exemplo dos que os antecederam os cristãos protestantes das mais diversas correntes históricas, também não buscaram “resgatar” a autoridade apostólica.

A MODERNA APOSTOLICIDADE

Como podemos ver, a fé cristã tem passado por constantes transformações ao longo dos anos,
Heresias, Concílios, Bulas Papais, Indulgências, Reforma, Correntes Reformadas, Diversidade de Igrejas, Avivamentos, mas existe um movimento que funciona como um “Divisor de Águas” na história da igreja, eu estou me referindo ao movimento pentecostal. O movimento pentecostal resgatou elementos oriundos da Igreja de Atos, onde o Poder de Deus manifestava-se de forma visível, tal qual falou Jesus (Marcos 16:17-18), no Avivamento da Rua Azuza, onde se deu a 1ª manifestação pentecostal dos nossos dias no início do Século XX pôde ver-se Línguas, Profecias, Curas e outras manifestações irrefutáveis do Poder de Deus, que se enquadram perfeitamente nas características de Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) “, mesmo assim, ninguém denominou-se Apóstolo. E é importante que enfatizemos o fato de que o Movimento Pentecostal quebrou diversos paradigmas litúrgicos e institucionais, tais como, cultos inter-raciais, Ministério e Liderança feminina, produzindo ao longo dos anos uma Teologia diferenciada e uma fé de resultados.

OS APÓSTOLOS DOS SÉCULOS XX E XXI

É perfeitamente perceptível por parte de qualquer pessoa que seja observadora, que a igreja, apesar de todas as mudanças que vem sofrido ao longo dos séculos, não perdeu a sua identidade apostólica, pois ela sempre foi produtora de Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) “ sem que para isso precisasse que qualquer indivíduo intitular-se “Apóstolo”. Mas o que temos visto a partir dos últimos anos do Século XX e no início do Século XXI, é o surgimento de “MINISTÉRIOS APOSTÓLICOS”, mas afinal de contas, o que vem a ser isso? Deparamo-nos com indivíduos dizendo-se detentores de uma assim chamada “UNÇÃO APOSTÓLICA”, que colocam-se em posição de privilégio em relação aos demais “Mortais”, como sendo capazes de receber da parte de Deus, revelações, visões ministeriais, visões de bençãos, e de serem capazes de produzirem Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) “ como prova de seu “Ministério e Unção Apostólica.


APÓSTOLOS E APOSTÓLICOS

Os que identificam-se com a pregação e a “unção” dos chamados Apóstolos, denominam-se APOSTÓLICOS, são pessoas fervorosas, em alguns casos, com um nível de comprometimento com a obra, capaz de envergonhar à muitos crentes de outros ministérios. Os ministérios apostólicos possuem via – de – regra, uma particularidade: São regidos pela chamada TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, entre as literaturas preferidas dos apostólicos estão “clássicos” como: “BOM DIA ESPÍRITO SANTO”, “SENHOR EU PRECISO DE UM MILAGRE “(Benny Hinn) “ HÁ PODER EM SUAS PALAVRAS” (Don Gosset). O problema é que o “poder sobrenatural” do “Apóstolo” em questão geram, 1º, Um “endeusamento” do “Apóstolo” que chega às raias da idolatria, 2º, Um sentimento de presunção e soberba em relação aos outros crentes que não se denominam apostólicos e não possuem o seu “Apóstolo”, consequentemente não estão debaixo de um “envio”, o que acaba gerando um estado de dependência das palavras, das ações, das “bençãos” e da “unção do Apóstolo”.
O Brasil tem sido um campo fértil para o surgimento de “Apóstolos” e “Ministérios Apostólicos”, o mais antigo que se tem notícia é o “Apóstolo” Estevam Hernandes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, depois surgiram outros, como Renê Terranova o introdutor do G12 no Brasil, é o “APÓSTOLO G12”, César Augusto, fundador do Ministério Apostólico Fonte da Vida de Goiás, Rina, da Igreja Bola de Neve, Waldemiro, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e até uma "Apóstola", Valnice Milhomes, ex-missionária da Missão Batista na África e fundadora do Ministério Verbo da Vida, dos ministérios "importados", temos o "Apóstolo" Jorge Tadeu da Igreja Maná de Portugal. Estes, entre outros, fazem parte de um conclave que reúne-se periodicamente, chamado de "Conferência Apostólica", onde a "unção apostólica" é amplamente discutida em sua plenitude. Mas não é "MARCA APOSTÓLICA" a operação de Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) ? Isso é verificado nos “Ministérios Apostólicos” atuais? Diz a Palavra:
23 Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis;24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. 25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito. 26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. (Mateus 24:24).

A APOSTOLICIDADE À LUZ DA BÍBLIA

Procurei fazer uma acurada verificação bíblica, à cerca da apostolicidade, e encontrei algumas coisas bastante interessantes sobre o assunto:
Mateus 10: 1-20
1 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades. 2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu. 5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; 7 e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. 8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. 9 Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos cintos; 10 nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de alparcas, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento. 11 Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela é digno, e hospedai-vos aí até que vos retireis. 12 E, ao entrardes na casa, saudai-a; 13 se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se ninguém vos receber, nem ouvir as vossas palavras, saindo daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. 16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.17 Acautelai-vos dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas; 18 e por minha causa sereis levados à presença do governadores e dos reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios. 19 Mas, quando vos entregarem, não cuideis de como, ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será dado que haveis de dizer. 20 Porque não sois vós que falais, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.
II Coríntios 12:1-21
1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor. 2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe)foi arrebatado até o terceiro céu. 3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), 4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir. 5 Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. 6 Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade; 7 E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; 8 acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; 9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte. 11 Tornei-me insensato; vós a isso me obrigastes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos demais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. 12 Os sinais do meu apostolado foram, de fato, operados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e milagres. 13 Pois, em que fostes feitos inferiores às outras igrejas, a não ser nisto, que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me esta injustiça. 14 Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. 15 Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas. Se mais abundantemente vos amo, serei menos amado? 16 Mas seja assim; eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo. 17 Porventura vos explorei por algum daqueles que vos enviei? 18 Exortei a Tito, e enviei com ele o irmão. Porventura Tito vos explorou? Não andamos porventura no mesmo espírito? Não seguimos as mesmas pegadas? 19 Há muito, de certo, pensais que nos estamos desculpando convosco. Perante Deus, falamos em Cristo, e tudo isto, amados, é para vossa edificação. 20 Porque temo que, quando chegar, não vos ache quais eu vos quero, e que eu seja achado por vós qual não me quereis; que de algum modo haja contendas, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; 21 e que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos daqueles que dantes pecaram, e ainda não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.
Como pudemos observar nestes textos bíblicos que relatam a apostolicidade na sua forma mais íntegra e fiel, e de cara já verificamos um total incompatibilidade com a postura, condições, atribuições e princípios éticos dos “Apóstolos” modernos em relação à apostolicidade narrada na Bíblia. Como se já não bastasse tantas diferenças, ainda encontramos outras disparidades: Podemos observar que todos os assim chamados “Ministérios Apostólicos” são adeptos de práticas místicas, como orações por carteiras, chaves de carros e de casas, utilização de copos d'água em cima de TVs
e rádios durante momentos de oração, para que após estes momentos, esta água deve ser bebida pelo ouvinte ou telespectador para que a benção possa vir sobre ele, além da mística que é criada em torno do “Apóstolo”, como pregador, abençoador, curandeiro, e exorcista.
Como se não bastasse todas essas irregularidades, existem “Apóstolos” que querem se colocar à cima desta condição, colocando-se quase como um “semi – deus”, e contrariando de forma explícita o que diz a Bíblia, Exemplos? Recentemente o “Apóstolo” Estevam Hernandes, colocou-se como “PAI ESPIRITUAL” de toda a Igreja Renascer em Cristo, e o “Apóstolo” Renê Terranova, denominou-se “ABBA PAI” , mas já dizia a Palavra: Respondeu-lhes Jesus: Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus? (Marcos 12:24) e Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus; (Mateus 22:29).
O fato, é que os desinformados apostólicos ERRAM quando não observam o que está escrito:
E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.(Mateus 23:9)
Pois é, os tais “Apóstolos” chamam para si e para os seus ministérios a “responsabilidade” de serem o maiores, senão os únicos detentores da verdade absoluta, gerando expectativas nas pessoas que por vezes não se cumprem, o que provoca uma frustração dos que não veem os seu investimento, de fé, dedicação e finanças transformar-se em bençãos, e ainda os fazem sentirem-se culpados pela sua “FALTA DE FÉ”, o que os leva muitas vezes ao abandono da fé ou a dobrarem os seus investimentos, o que em ambos os casos é maléfico. Isso sem falar nos escândalos de ordem pessoal, que resultam em prisões e situações onde a mídia se coloca de forma totalmente desfavorável, gerando ainda mais transtornos de natureza emocional, tendo os “Apóstolos” seguindo na contra-mão da recomendação de Pedro em sua 1ª Epístola: 2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; 3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.4 E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória. (I Pedro 5:2-4). E não atentam para o que diz Lucas: 1 Disse Jesus a seus discípulos: É impossível que não venham tropeços, mas ai daquele por quem vierem! 2 Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos. (Lucas 17:1-2).
Então queridos, não estou aqui questionando se deve ou não existirem Apóstolos e Ministérios Apostólicos, apenas produzi uma reflexão sobre a “realidade apostólica” atual. Se alguém quer ser Apóstolo, que seja, mais à maneira Bíblica, impossível? Ai é com você.
Aos Apóstolos, um aviso: 7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 8 Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. (Gálatas 6:7)