quarta-feira, 25 de maio de 2011

APOSTOLICIDADE MODERNA

REFLEXÕES SOBRE A “APOSTOLICIDADE” MODERNA

Antes de mais nada, se faz necessário que eu coloque aqui, que o meu objetivo nesse texto, não é criticar o ministério nem o chamado de quem quer que seja, primeiro porque não possuo autoridade para isso, e segundo que o meu Ministério não consiste nisso. O que pretendo, é tecer à luz da Bíblia, algumas considerações a respeito dos que se intitulam ou são intitulados “APÓSTOLOS” nos dias de hoje.

DEFINIÇÃO E ETIMOLOGIA

A palavra Apóstolo dentro do contexto bíblico é de exclusividade do Novo Testamento, ela é citada 79 (Setenta e nove) vezes no N.T, sendo 10 (Dez) vezes no Evangelhos, 28 (Vinte e oito) em Atos, 38 (Trinta e oito) nas Epístolas, e 3 (Três) no Apocalipse. A maneira a qual pronunciamos em português, é na verdade uma transliteração da palavra grega apostolos (apostolós) que deriva-se da palavra grega apostellein (apostellein) que possui a conotação de enviar, dando ênfase à Grande Comissão (Marcos 16:15), sendo esse um termo – título dado e instituído pelo próprio Jesus àqueles que estiveram com Ele de uma forma mais próxima e direta de convivência atendendo ao seu chamado de forma específica. Sendo assim, os elementos básicos da apostolicidade devem levar em consideração a autoridade de quem envia e a responsabilidade de que é enviado.

QUEM É APOSTÓLO DE FATO?

De acordo com o N.T (Mateus 20:4) foram 12 (Doze) os que receberam do Senhor Jesus essa função específica, a saber: Simão Pedro, André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago de Alfeu, Tadeu, Simão o zelote e Judas Iscariotes que o traiu. O que os diferenciava dos demais discípulos do Mestre era justamente a autoridade para pregarem em Nome de Jesus e para expulsarem demônios (Marcos 3:14-15) e essa atividade era bastante limitada, enquanto da presença física de Jesus aqui na terra, tendo ela consolidado-se em sua plenitude depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, e tendo a partir de então sido isso uma constante, conforme nos relata o Novo Testamento (Atos 12:43 e 8:13), sendo a confirmação destas autoridade, a realização de Sinais, Prodígios e Maravilhas. Conferida tal autoridade aos Apóstolos eles puderam determinar os rumos da igreja e da pregação do evangelho, sendo que além “ficar em Jerusalém” a única ação executada por eles foi a escolha de Matias para o lugar deixado por Judas Iscariotes, mas mesmo assim, a escolha se deu de forma indireta, uma vez que foram lançadas “sortes” entre Matias e José Barsabás, o Justo, subintendendo-se que houve a intervenção de Deus nesta escolha, (Atos 1:23-26).
Ainda dentro da perspectiva bíblica sobre autoridade apostólica, encontramos outros dois exemplos que são claramente percebidos como sendo legítimos, a saber Barnabé e Paulo (atos 13: 44-52 e 14: 1-7) enfatizando o versículo 3 do capítulo 14 de Atos, como elemento sobrenatural de Deus para a confirmação desta autoridade apostólica. O Novo Testamento não nos dá muito detalhes a respeito do Apóstolo Barnabé, salvo o paroxismo que teve com Paulo à cerca da ida ou não de João Marcos para a missão, e o seu trabalho bastante produtivo na igreja de Antioquia (Atos 11: 22-24) Mas acerca de Paulo, o grau de reconhecimento de Apostolicidade, apresentado de forma abrangente, e sob os mais diversos aspectos, havendo uma total consonância entre a apostolicidade dele e dos que andaram com Jesus de forma física e presencial ( I Coríntios 9:1, II Coríntios 12:12, Gálatas 1:1 ) e é certo que Paulo em diversas ocasiões pôde provar a sua autoridade Apostólica, muito embora ele não a enaltecesse, muito pelo contrário (I Coríntios 15:9).





A APOSTOLICIDADE NA HISTORICIDADE ECLESIÁSTICA

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo(...) (Efésios 4:11)
Antes de qualquer comentário a respeito deste tópico, é de fundamental importância observarmos um dado Histórico – Eclesiástico importante: Depois da morte dos Apóstolos, ninguém reclamou para si tal titularidade ou autoridade, é certo que os santos daquele período da história da igreja tinham outras preocupações, entre as quais manterem-se vivos para pregar o evangelho, acredito eu ser a principal delas, e observemos que homens como Inácio, Bispo de Antioquia, (que chegou a conviver com alguns Apóstolos), Policarpo, Bispo de Esmirna e Justino Mártir, que pelo que sofreram por amor a Cristo entre tantos outros, poderiam classificar-se como
Homens dos quais o mundo não era digno(Hebreus 11:35), mas nem eles, nem os que se seguiram fizeram tal reivindicação, nem mesmo os Bispos de Roma, os chamados sucessores de São Pedro, também conhecidos como PAPAS, quiseram denominarem-se Apóstolos.
Lutero em sua Teologia, que suportava-se em nomes como Agostinho defendia o “Sacerdócio Universal de Todos os Crentes”, tal pensamento, dá uma conotação apostólica à missão da igreja, mas mesmo assim, a exemplo dos que os antecederam os cristãos protestantes das mais diversas correntes históricas, também não buscaram “resgatar” a autoridade apostólica.

A MODERNA APOSTOLICIDADE

Como podemos ver, a fé cristã tem passado por constantes transformações ao longo dos anos,
Heresias, Concílios, Bulas Papais, Indulgências, Reforma, Correntes Reformadas, Diversidade de Igrejas, Avivamentos, mas existe um movimento que funciona como um “Divisor de Águas” na história da igreja, eu estou me referindo ao movimento pentecostal. O movimento pentecostal resgatou elementos oriundos da Igreja de Atos, onde o Poder de Deus manifestava-se de forma visível, tal qual falou Jesus (Marcos 16:17-18), no Avivamento da Rua Azuza, onde se deu a 1ª manifestação pentecostal dos nossos dias no início do Século XX pôde ver-se Línguas, Profecias, Curas e outras manifestações irrefutáveis do Poder de Deus, que se enquadram perfeitamente nas características de Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) “, mesmo assim, ninguém denominou-se Apóstolo. E é importante que enfatizemos o fato de que o Movimento Pentecostal quebrou diversos paradigmas litúrgicos e institucionais, tais como, cultos inter-raciais, Ministério e Liderança feminina, produzindo ao longo dos anos uma Teologia diferenciada e uma fé de resultados.

OS APÓSTOLOS DOS SÉCULOS XX E XXI

É perfeitamente perceptível por parte de qualquer pessoa que seja observadora, que a igreja, apesar de todas as mudanças que vem sofrido ao longo dos séculos, não perdeu a sua identidade apostólica, pois ela sempre foi produtora de Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) “ sem que para isso precisasse que qualquer indivíduo intitular-se “Apóstolo”. Mas o que temos visto a partir dos últimos anos do Século XX e no início do Século XXI, é o surgimento de “MINISTÉRIOS APOSTÓLICOS”, mas afinal de contas, o que vem a ser isso? Deparamo-nos com indivíduos dizendo-se detentores de uma assim chamada “UNÇÃO APOSTÓLICA”, que colocam-se em posição de privilégio em relação aos demais “Mortais”, como sendo capazes de receber da parte de Deus, revelações, visões ministeriais, visões de bençãos, e de serem capazes de produzirem Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) “ como prova de seu “Ministério e Unção Apostólica.


APÓSTOLOS E APOSTÓLICOS

Os que identificam-se com a pregação e a “unção” dos chamados Apóstolos, denominam-se APOSTÓLICOS, são pessoas fervorosas, em alguns casos, com um nível de comprometimento com a obra, capaz de envergonhar à muitos crentes de outros ministérios. Os ministérios apostólicos possuem via – de – regra, uma particularidade: São regidos pela chamada TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, entre as literaturas preferidas dos apostólicos estão “clássicos” como: “BOM DIA ESPÍRITO SANTO”, “SENHOR EU PRECISO DE UM MILAGRE “(Benny Hinn) “ HÁ PODER EM SUAS PALAVRAS” (Don Gosset). O problema é que o “poder sobrenatural” do “Apóstolo” em questão geram, 1º, Um “endeusamento” do “Apóstolo” que chega às raias da idolatria, 2º, Um sentimento de presunção e soberba em relação aos outros crentes que não se denominam apostólicos e não possuem o seu “Apóstolo”, consequentemente não estão debaixo de um “envio”, o que acaba gerando um estado de dependência das palavras, das ações, das “bençãos” e da “unção do Apóstolo”.
O Brasil tem sido um campo fértil para o surgimento de “Apóstolos” e “Ministérios Apostólicos”, o mais antigo que se tem notícia é o “Apóstolo” Estevam Hernandes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, depois surgiram outros, como Renê Terranova o introdutor do G12 no Brasil, é o “APÓSTOLO G12”, César Augusto, fundador do Ministério Apostólico Fonte da Vida de Goiás, Rina, da Igreja Bola de Neve, Waldemiro, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e até uma "Apóstola", Valnice Milhomes, ex-missionária da Missão Batista na África e fundadora do Ministério Verbo da Vida, dos ministérios "importados", temos o "Apóstolo" Jorge Tadeu da Igreja Maná de Portugal. Estes, entre outros, fazem parte de um conclave que reúne-se periodicamente, chamado de "Conferência Apostólica", onde a "unção apostólica" é amplamente discutida em sua plenitude. Mas não é "MARCA APOSTÓLICA" a operação de Sinais, Prodígios e Poderes Miraculosos (Maravilhas) ? Isso é verificado nos “Ministérios Apostólicos” atuais? Diz a Palavra:
23 Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis;24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. 25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito. 26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. (Mateus 24:24).

A APOSTOLICIDADE À LUZ DA BÍBLIA

Procurei fazer uma acurada verificação bíblica, à cerca da apostolicidade, e encontrei algumas coisas bastante interessantes sobre o assunto:
Mateus 10: 1-20
1 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades. 2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu. 5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; 7 e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. 8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. 9 Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos cintos; 10 nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de alparcas, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento. 11 Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela é digno, e hospedai-vos aí até que vos retireis. 12 E, ao entrardes na casa, saudai-a; 13 se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se ninguém vos receber, nem ouvir as vossas palavras, saindo daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. 16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.17 Acautelai-vos dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas; 18 e por minha causa sereis levados à presença do governadores e dos reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios. 19 Mas, quando vos entregarem, não cuideis de como, ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será dado que haveis de dizer. 20 Porque não sois vós que falais, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.
II Coríntios 12:1-21
1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor. 2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe)foi arrebatado até o terceiro céu. 3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), 4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir. 5 Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. 6 Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade; 7 E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; 8 acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; 9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte. 11 Tornei-me insensato; vós a isso me obrigastes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos demais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. 12 Os sinais do meu apostolado foram, de fato, operados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e milagres. 13 Pois, em que fostes feitos inferiores às outras igrejas, a não ser nisto, que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me esta injustiça. 14 Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. 15 Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas. Se mais abundantemente vos amo, serei menos amado? 16 Mas seja assim; eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo. 17 Porventura vos explorei por algum daqueles que vos enviei? 18 Exortei a Tito, e enviei com ele o irmão. Porventura Tito vos explorou? Não andamos porventura no mesmo espírito? Não seguimos as mesmas pegadas? 19 Há muito, de certo, pensais que nos estamos desculpando convosco. Perante Deus, falamos em Cristo, e tudo isto, amados, é para vossa edificação. 20 Porque temo que, quando chegar, não vos ache quais eu vos quero, e que eu seja achado por vós qual não me quereis; que de algum modo haja contendas, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; 21 e que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos daqueles que dantes pecaram, e ainda não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.
Como pudemos observar nestes textos bíblicos que relatam a apostolicidade na sua forma mais íntegra e fiel, e de cara já verificamos um total incompatibilidade com a postura, condições, atribuições e princípios éticos dos “Apóstolos” modernos em relação à apostolicidade narrada na Bíblia. Como se já não bastasse tantas diferenças, ainda encontramos outras disparidades: Podemos observar que todos os assim chamados “Ministérios Apostólicos” são adeptos de práticas místicas, como orações por carteiras, chaves de carros e de casas, utilização de copos d'água em cima de TVs
e rádios durante momentos de oração, para que após estes momentos, esta água deve ser bebida pelo ouvinte ou telespectador para que a benção possa vir sobre ele, além da mística que é criada em torno do “Apóstolo”, como pregador, abençoador, curandeiro, e exorcista.
Como se não bastasse todas essas irregularidades, existem “Apóstolos” que querem se colocar à cima desta condição, colocando-se quase como um “semi – deus”, e contrariando de forma explícita o que diz a Bíblia, Exemplos? Recentemente o “Apóstolo” Estevam Hernandes, colocou-se como “PAI ESPIRITUAL” de toda a Igreja Renascer em Cristo, e o “Apóstolo” Renê Terranova, denominou-se “ABBA PAI” , mas já dizia a Palavra: Respondeu-lhes Jesus: Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus? (Marcos 12:24) e Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus; (Mateus 22:29).
O fato, é que os desinformados apostólicos ERRAM quando não observam o que está escrito:
E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.(Mateus 23:9)
Pois é, os tais “Apóstolos” chamam para si e para os seus ministérios a “responsabilidade” de serem o maiores, senão os únicos detentores da verdade absoluta, gerando expectativas nas pessoas que por vezes não se cumprem, o que provoca uma frustração dos que não veem os seu investimento, de fé, dedicação e finanças transformar-se em bençãos, e ainda os fazem sentirem-se culpados pela sua “FALTA DE FÉ”, o que os leva muitas vezes ao abandono da fé ou a dobrarem os seus investimentos, o que em ambos os casos é maléfico. Isso sem falar nos escândalos de ordem pessoal, que resultam em prisões e situações onde a mídia se coloca de forma totalmente desfavorável, gerando ainda mais transtornos de natureza emocional, tendo os “Apóstolos” seguindo na contra-mão da recomendação de Pedro em sua 1ª Epístola: 2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; 3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.4 E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória. (I Pedro 5:2-4). E não atentam para o que diz Lucas: 1 Disse Jesus a seus discípulos: É impossível que não venham tropeços, mas ai daquele por quem vierem! 2 Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos. (Lucas 17:1-2).
Então queridos, não estou aqui questionando se deve ou não existirem Apóstolos e Ministérios Apostólicos, apenas produzi uma reflexão sobre a “realidade apostólica” atual. Se alguém quer ser Apóstolo, que seja, mais à maneira Bíblica, impossível? Ai é com você.
Aos Apóstolos, um aviso: 7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 8 Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. (Gálatas 6:7)

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