domingo, 30 de junho de 2013

O VERBO DE DEUS: ESTUDO DE JOÃO 1

O VERBO DE DEUS: João 1
                      
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
o[soi de. e;labon auvto,n e;dwken auvtoi/j evxousi,an te,kna qeou/ gene,sqai toi/j pisteu,ousin eivj to. o;noma auvtou/
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.
E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.
Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca.
Estas coisas aconteceram em betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.
E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras?
Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima.
Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido.
Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.
E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.
Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira.
Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.
Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.
E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem

Esse texto é bastante conhecido, todos já o leram, ou pelo menos o ouviram. O Verbo de Deus é Jesus, é inegável, todos os atributos do texto lido nos convidam a olhar para Jesus como a personificação do que está escrito. O Sol da Justiça citado pelo profeta Malaquias se personifica em Jesus, e eu fui levado a tentar entender o que realmente isso significa, porque a gente tem pregado muito sobre o poder transformador do evangelho da Palavra e do que Deus deseja fazer nas nossas vidas através da sua Palavra. E quando o texto diz que no princípio era o Verbo, não era o “VERBO”, nós traduzimos como verbo, porque verbo é uma palavra que denota ação, algo que realiza, a palavra grega usada por João é LOGOS (lo,goj). A palavra Logos algo do ato de falar, palavra proferida à viva voz, que expressa uma convicção e uma ideia. É o que alguém diz, palavra, os ditos de Deus, decreto, mandato, ordem dos preceitos morais dados por Deus, ou profecia do A.T dada pelos profetas, é um pensamento expresso, uma declaração, um alforismo, um dito significativo, uma sentença máxima, além do ser, um discurso ou a habilidade da fala, é também o estilo de quem fala, a doutrina de quem fala, a matéria de quem ensina, assunto em discurssão, tudo isso pode ser chamado de Logos. Mas eu descobri algo interessante nisso tudo, é que houve um teólogo chamado James Strong, que viveu no século XIX, se formou na faculdade Wesleana em 1844, ele criou uma concordância bíblica que é usada até hoje chamada LÉXICO, que dá a tradução de cada palavra, segundo está escrito na bíblia, e ele disse que em João, se denota nesse texto, a essencial Palavra de Deus, a saber, Jesus Cristo, a sabedoria, o poder pessoal e a união com Deus. Denota o seu início na criação e no domínio do universo, a causa de toda a vida na terra. Esse termo era conhecido no mundo Greco-romano para designar razão, ano divino que coordena o universo em constante mudança, e não era um termo religioso, era cultural, então Logos é a palavra mais apropriada ao entendimento de quem lê, para descrever Jesus e a sua missão, pois todo o significado da palavra LOGOS, designava bem a concepção da encarnação do Deus vivo. Então conclui-se que Jesus era o HOMEM-PALAVRA, o HOMEM-IDEIA, o HOMEM-PROJETO, o HOMEM-PLANO DE DEUS PARA A HUMANIDADE, vivendo aquilo que Deus representava, tudo que fora outrora anunciado pelos profetas, se confirmava no Verbo Encarnado, que viveu, morreu e ressuscitou para cumprir a Palavra, a Ideia, a Razão, o Projeto e o Plano de Deus para a humanidade. Era tudo aquilo que Deus queria, transformado em gente, pois se alguém diz que é impossível cumprir tudo o que Deus manda, ai Deus apresenta a Sua Palavra, a Sua Ideia, o Seu Projeto, e o Seu Plano, e faz tudo isso se tornar um ser humano, que fez tudo isso ser possível, porque é assim que o homem deve viver, esse é o Filho de Deus, referência para o homem.
O Logos que virou gente e nós sempre dizemos que entregamos a nossa vida, e quem dos leitores dos que agora leem esse texto recebeu Jesus? A minha experiência de conversão foi um acontecimento marcante em minha vida, eu tinha 17 anos e estava num acampamento evangélico de férias (PALAVRA DA VIDA NORDESTE), e na última noite, quando estava sendo preparada uma bagunça generalizada, que faria Osama Bim Laden sentir-se uma criança, pois é, na noite deste dia, houve um culto da fogueira, onde depois da palavra do Pr. Steven Peterson ( O FAMOSO MAGOO) Jesus me foi apresentado de uma maneira como eu nunca vi, e naquele dia, fomos todos dormir tranquilos e com Jesus no coração e o Espírito Santo, que até hoje me convence do pecado da justiça e do juízo... Todo mundo entregou a vida a Jesus, mas o que é receber Jesus? Se Jesus é a Palavra, se Jesus é a Ideia, é a Razão, o Projeto, o Plano a Concepção de Deus para o homem, será que eu entendo que quando eu recebo Jesus, não é uma entidade que eu estou recebendo, não é um espírito, uma alma penada que entrou em mim, porque hoje há tanto misticismo evangélico, que nós temos dificuldades de entender a obra do VERBO-LOGOS dentro de nós. Talvez a palavra VERBO seja na nossa língua, mais profunda para denotar ação, mas LOGOS, é algo muito mais profundo, deve ser por isso que Paulo diz em efésios 5:18, falando das coisas de Deus, falando e ouvindo as coisas de Deus, o Logos de Deus, é como se a Bíblia com pernas, braços, cabeça e um coração pulsante, Ele é o Logos de Deus que virou carne e osso, é o Projeto de vida para o homem, é por isso, que Paulo diz em Gálatas 2;20 que o que eu faço agora, não é o que eu quero, é aquilo que Ele quer que eu faça, dentro de mim já não sou eu, é alguém que produz em mim um novo modo de ser e de pensar, a saber, a mente de Cristo, uma outra Palavra, uma outra ideia, uma outra Razão, um outro Projeto e um outro Plano, que controlam a minha vida, é por isso que Paulo, escrevendo aos colossenses 3:16” A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. 
 E essa “PALAVRA”, conforme está escrita no texto, é justamente LOGOS, Jesus é o Logos, o Plano Vivo de Deus. Então eu pergunto, o Jesus que você recebeu em seu coração está dentro destas bases? Está dentro desta concepção? Existe uma relação, que o homem precisa estabelecer e desenvolver com Deus, e não pode ser igual à relação que o homem estabelece com um ídolo, você sabe o que é um ídolo? Um ídolo é uma pseudo - divindade que elegemos e que assume em nossas vidas o lugar que deveria ser ocupado por Deus, tomando um espaço significativo em nossas vidas, impossibilitando uma íntima relação com Deus, uma vez que Deus não força a entrada em nossas vidas, Deus não é um estuprador de mentes e corações, para que Ele entre em nossas vidas,é necessário que entendamos o significado do sacrifício de Cristo.
A relação do homem com o ídolo, existe desde que o pecado entrou no mundo, e o homem perdeu o gozo da plena comunhão com Deus, e Satanás que não é bobo nem nada, tratou logo de apresentar ao homem, outras opções de relacionamentos sobrenaturais, ou seja, tentar relacionar-se a divindade de forma mística, buscando atalhos, é algo produzido pela natureza pecaminosa do homem, nas suas causas e nos seus problemas, geralmente ele relaciona-se com o ídolo,ou com a divindade, em suas penitências, através de sua autocomiseração, e humilhação  pessoal, ele se relaciona num outro ponto, através de suas oferendas e das suas entregas, dos seus sacrifícios e de regras religiosas, na qual ele suprime tudo o que é, (Essência de Deus) para em troca receber algo do seu ídolo. Mas aquele ídolo não  diz nada, nem mora dentro dele, e esse ídolo não está interessado naquilo que a pessoa é, e sim naquilo que ela trás para ser derramado como oferenda, e assim esse ídolo não tem acesso ao coração e ao interior desta pessoa, e a relação da pessoa com o ídolo, não é transforma-la, é resolver os seus problemas, e nunca uma relação entre Pai e filho, nada é gerado nessa, ou a partir desta relação. E existem pessoas que “entregaram” a sua vida a Jesus, e são idólatras de Jesus, idólatras de Deus, porque elas colocaram a Jesus no lugar do ídolo!
E nesta relação, não há um ingrediente que denote uma transformação concreta e que produza algo diferente daquela relação de troca, ela acha que está relacionando-se com Jesus, que de fato existe, mas que pelo tipo de relacionamento, esta pessoa o transformou num ídolo, e não há manifestação de Deus no interior desta pessoa, não há manifestação de Deus revelada no Logos, pois se em Antioquia, o seguidores do Caminho foram chamados pela primeira vez de cristãos, foi justamente por se parecerem com Cristo, os apóstolos eram facilmente identificados, pois havia neles, as marcas de Cristo! Eles possuíam algo dentro deles, e que ia bem além da aparência física que os identificava com Deus e com a pessoa de Jesus Cristo, era a Palavra, a Ideia, a Razão, o Plano, o Projeto e a Concepção que se revelava no Logos de Deus, agora se refletindo na vida das pessoas tornando perceptível a presença de Deus na vida delas.
Uma exegese mais apurada do texto deixa claro, o modelo de relação que deve ser estabelecida com Deus através de Jesus, no versículo 12, a palavra traduzida como RECEBERAM é e;labon (ELABON) cuja a conotação é PEGAR, ALIANÇAR-SE, TORNAR-SE UM COM, logo, este tipo de relação, jamais poderá se condicionar à barganha ou a rituais realizados como forma de obrigação e entrega de oferendas que não denotam intimidade.
A palavra traduzida como PODER também no versículo 12, não é essencialmente “PODER” em sentido sobrenatural como julgam alguns, principalmente para os que usam esse texto para ficarem DETERMINANDO COISAS “EM NOME DE JESUS, não é como o PODER descrito em atos 1:8, DÜNAMYS (du,namij) Este sim, o poder sobrenatural de Deus atuando em meio aos que o recebem, a palavra que é traduzida como PODER no versículo 12 de João 1, é a palavra EXOUZIA, (evxousi,a) cuja a conotação é privilégio, é de ser contemplado e de um conferimento de autoridade oriunda deste privilégio. O real sentido disto, nos convida a entender que pegar-me com Ele, estar aliançado com Ele, tornar-me um com Ele, é um privilégio que me confere uma autoridade de ser feito filho Dele, porque Ele habita em mim.
E porque isto ocorre? Por um motivo muito simples, porque Deus não dá asa para cobra! Já imaginaram se todos esses PICARETAS DA FÉ que estão ai, na televisão e nos templos fossem possuidores do DÜNAMIS, sem terem se firmado no ELABOM, fazendo uso da EXOUZIA? Isso seria colocar ARMA NA MÃO DE MACACO, macacos possuem mãos iguais às nossas, no entanto o estrago que eles poderiam fazer com uma arma na mão, seria incalculável, então esse poder jamais estará nas mãos destes caras, por um motivo muito simples, DEUS É FIEL, e Ele não contradiz a Sua Palavra.
              PENSE NISSO...

 

sábado, 29 de junho de 2013


Aqui eu posso postar esse vídeo, ele conta um pouco da SUJEIRA que envolve este meio GOSPELLL!!!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ATOS PROFÉTICOS


NOTA: Provavelmente depois desta postagem, eu serei excomungado pelos MERCADORES DA FÉ e pelos VENDEDORES DE MILAGRES, mas... Eu não tô nem aê, rsrsrs...


  Perguntas embaraçosas que os praticantes desta aberração não conseguem responder:

O que é uma "Nova Visão"? "Nova Visão" é uma nova 'sacada' de Marketing, feito para manipular pessoas dentro da já frequentemente utilizada TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, apostando na falta de busca de conhecimento bíblico, e no pragmatismo religioso e supersticioso do povo brasileiro, que em seu subconsciente diz: "NÃO IMPORTA DE ONDE VEM, DESDE QUE DÊ CERTO!"

O que é uma "Nova Unção"?  "Nova Unção" é o 171 utilizado pelos "Picaretas da Fé", para darem "AUTORIDADE ESPIRITUAL" aos seus golpes, Exemplo: "Eu tenho UNÇÃO e AUTORIDADE ESPIRITUAL!"  "O Senhor está derramando uma benção de prosperidade sob esta igreja", " O gafanhoto migrador, o cortador, o destruidor, o devorador irão comer as finanças daqueles infiéis que não dizimarem na casa do Senhor..." Se você não der o '$eu melhor' p/ Deus, você estará dando legalidade ao diabo para tocar em suas finanças..." E por ai vai... 

O que são os atos proféticos praticados em (muitas) igrejas evangélicas hoje? São trabalhos de macumbaria, travestidos como mensagem do Evangelho, e roupagem cristã judaizante. Ato profético é feitiçaria gospel!

Qual a relação de tais atos proféticos com os atos proféticos do Antigo Testamento? Não há qualquer relação, pois no Antigo Testamento não havia atos proféticos, pelo menos, não nas configurações neopentecostais.

ANATOMIA DOS ATOS PROFÉTICOS NEOPENTECOSTAIS

Boa parte da Igreja Evangélica de nossos dias foi invadida por práticas pagãs, as quais se enraizaram tão fortemente na mente e no coração das pessoas, que estou convencido de que frequentar uma Igreja Romana seria, anos luz, mais saudável. Claro, refiro-me, somente, as Igrejas Evangélicas que seguem tais práticas. Infelizmente, são muitas; talvez, a maioria delas.
Em ditas “igrejas”, o pastor virou xamã, revestindo-se da mesma mística, e dos mesmos poderes, que antes eram propriedade dos feiticeiros das casas de macumba. Os crentes, assim como os que buscam os terreiros, transformaram-se numa multidão de adoradores mercenários, a procura de um “cristo talismã”, que lhes desamarre os caminhos.
Mas, ainda precisamos relacionar os “atos proféticos” com os trabalhos de macumbaria. Coisa fácil de se fazer. Basta compararmos as duas anatomias. Um trabalho de macumba nada mais é que o homem valendo-se de ritos, e de objetos, a fim de manipular a ação da Divindade (ou das divindades, dependendo do caso).
Jostein Gaarder, na obra “O Livro das Religiões” (Cia. Das Letras), nos fornece uma descrição muito valiosa sobre o que seria a “magia”:

... o ser humano que se vale de ritos mágicos, ele está tentando coagir as forças e potencias a obedecer à sua ordem – que com frequência consiste em atingir finalidades concretas. Desde que os rituais mágicos sejam realizados corretamente, o mago acredita que os resultados desejados decerto ocorrerão, por uma questão de lógica”.

Se você trocar “BRUXO” por “pastor”, “apóstolo”, ou mesmo “levita”, obterá um retrato fiel da espiritualidade 'evangélica' alimentada por muitas pessoas. Atos proféticos, e pontos de contato (como sabonetes, chaves, e rosas ungidas), possuem a mesma utilidade dos ritos e objetos utilizados em rituais de magia.
Pode ser que alguém nos imagine exagerando, então, vamos pedir a opinião do 'Paipóstolo' Renê Terra Nova, entusiasta e incentivador de “atos proféticos”:

Mas, o que é um ato profético? É uma expressão, uma atitude visível da Igreja que tem uma referência e um respaldo no mundo espiritual. Digo que o ato profético é uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da Palavra” (Atos proféticos, comando de Deus ou invenção humana?, MIR).

Mensagens enviada ao “mundo do espírito”, a fim de que o “pastor” e o “crente” consigam conquistar alguma coisa desejada no “mundo físico”. Ato profético, portanto, é um meio do homem manipular o mundo espiritual, inclusive a ação dos demônios:

Se conhecermos a potencialidade da cobertura espiritual, impediremos que o diabo entre em nossas fronteiras, migre pelas bre­chas ou assalte pelas arestas. Os atos proféticos são uma ferramenta de Deus para impedir que sejamos apanhados de surpresa. Na verdade, é uma chamada de Deus para não permitirmos que o diabo adentre no nosso arraial... A realização desses atos emite mensagem no mundo espiritual, imobilizando a atuação do diabo e desatando a ação da igreja.” (Idem).

Em outras palavras, o pastor assumiu o lugar do feiticeiro, especializando-se em manipular as forças espirituais a seu favor. Seu suposto poder é tão grande, que inventou também a Cobertura Espiritual, com o que ameça os rebeldes – os que lhes questiona - de serem amaldiçoados por Deus. Os macumbeiros mais poderosos hoje, estão em cargos de liderança nas ditas Igrejas Evangélicas.

E OS ATOS PROFÉTICOS BÍBLICOS?

Não há atos proféticos na Bíblia, nem mesmo no Velho Testamento. Vamos recordar a definição do xamã gospel Renê Terranova: “Digo que o ato profético é uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da Palavra!”. Em que lugar das Escrituras lemos sobre patriarcas, profetas ou apóstolos realizando atos que eram “mensagens enviadas ao reino do espírito”? Em lugar algum!
O que esses falsários, sábios analfabetos em exegese, fazem, é sequestrar profecias bíblicas, deturpá-las de seu sentido natural e Evangélico, a fim encaixá-las em seus manuais de feitiçaria. Renê Terranova apresenta sua primeira “prova” de que atos proféticos são bíblicos, valendo-se de Gênesis 3.15:

Você sabia que em Gênesis 3, quando Adão e Eva se esconderam atrás das folhas de figueira, Deus estava apontando para a cruz?” (Idem).

Todo cristão que já foi a Escola Dominical sabe que Gênesis 3.15 aponta para a Cruz de Cristo; Terranova não fala qualquer novidade aqui. Mas, que Gênesis 3 tem de ato profético? Se um ato profético é uma “mensagem enviada ao mundo do espírito”, onde encontramos tal coisa no texto de Gênesis 3, ou em qualquer outro texto inspirado pelo Espírito Santo?
O que encontramos em Gênesis 3 não é um ato profético, não é um ritual de manipulação do mundo espiritual, mas uma tipologia; ou seja, um evento histórico que simbolizava a Obra de Cristo. Seu objetivo não era manipular o mundo espiritual, como ocorre nos atos proféticos, mas sim ensinar o povo de Israel sobre a realidade que estava por vir: Cristo!
Por esse motivo o Novo Testamento chama o Velho de “sombra”, pois é composto de eventos históricos, e da ritualística da Lei, que simbolizavam a realidade futura, feita presente no tempo na pessoa do Cristo: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombra das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2.16,17).

De modo que, os simbos do Antigo Testamento não eram atos proféticos que enviavam mensagens ao “mundo dos espíritos”, mas sim, símbolos que transmitiam mensagens aos homens, visando ensiná-los na Verdade.

Ainda mais ridícula é a tentativa de identificar atos proféticos no Novo Testamento. Sobre isso Terranova ensina: “A pregação do Evangelho, o batismo nas águas, a ceia do Senhor, a unção com óleo, o dízimo e a oferta são atos proféticos que serão realizados pela igreja, até que o Messias volte”.
Ora, desde quando enviamos mensagens ao mundo do espírito quando comemos do Corpo e do Sangue de Cristo? Desde quando enviamos mensagens ao mundo do espírito quanto somos conduzidos as águas do Batismo? Qual lugar da Escritura ensina tal insanidade? O ensino bíblico sobre a Ceia, por exemplo, é que a mesma consiste em um serviço de adoção a Deus (Liturgia), e uma proclamação publica (feita aos homens!) da mensagem do Evangelho: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha!” (I Cor. 11.26).
Ainda que os seres celestes, de fato, nos assistam na trajetória cristã, inclusive em nossos serviços litúrgicos (I Cor. 4.9; 11.10); o Culto Público é prestado a Deus, e somente a Ele; transformar o Culto em uma mensagem enviada ao “mundo do espírito”, a fim de manipular forças espirituais, é paganizar a fé cristã! A simbologia litúrgica do cristianismo, em boa parte perdida no pós-puritanismo, não nos coloca em contato com o mundo dos espíritos, mas nos ensina sobre a realidade escatológica por vir:

O culto, portanto, é uma assembleia de antecipação escatológica. Vejam que Cristo lhe dá esta dimensão quando diz, na instituição da Santa Ceia, substituta da Páscoa judaica: "Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela (a Páscoa) se cumpra no reino de Deus" (Lc 22.16). Toda vez, pois, que se celebra a Santa Ceia o quadro simbólico do culto sacrificial se repete e uma antevisão escatológica se realiza” (Rev. Onézio Figueiredo, citado em Conta-gotas de sabedoria)

O que a simbologia bíblica reflete é uma pedagogia divina, e não um ritual de magia; porém, os feiticeiros evangélicos querem deturpar até a pedagogia de Cristo. Como todo leitor das Escrituras há de saber, Jesus sempre fez uso de parábolas e ilustrações para transmitir seus ensinamentos; para os feiticeiros evangélicos, o que Jesus fazia era “atos proféticos”. Com a palavra, Renê Terranova:

Jesus utilizou-se de muitas figuras do reino físico para ilustrar mensagens alusivas ao reino do espírito. Quando disse: destruirei esse templo e em três dias o reconstruirei, Ele falava numa linguagem profética (Jo. 2:19). As pessoas ao ouvirem-no olhavam para um templo físico, enquanto o Mestre aludia-se ao espiritual. Eles diziam: como o Senhor fará tal feito em três dias se nossos pais levaram 40 anos constru­indo esse templo?”.

Observem, apesar de sua fixação pelo tal “reino do espírito”, Terranova não é completo ignorante em exegese. De fato, Jesus se valia de elementos do mundo físico para ilustrar verdades espirituais. Até aqui nada a acrescentar. O que destoa o discurso mágico dos neopentecostais, é alegar (ou mesmo insinuar) que as parábolas utilizadas por Jesus eram “atos proféticos”, os quais são “mensagens enviadas ao mundo do espírito”. Uma parábola é o que uma parábola sempre foi: um método didático, que, obviamente, objetiva ensinar aos homens!
Quando Jesus quis enviar “mensagem” ao “reino do espírito”, Ele não fez uso de parábolas, nem de quaisquer outra classe de figuras, simplesmente ordenou Sua vontade:

E andava pastando diante deles uma manada de porcos. E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos; e Ele lhes disse: Ide!” (Mateus 8.30-32).

Se Jesus seguisse o manual neopentecostal dos gedozistas, teria feito um ato profético! Talvez, imagino, tivesse ordenado aos discípulos criar um boneco de porco, a fim de arrebentá-lo a pauladas, com muita autoridade, enviando assim, uma mensagem ao “mundo do espírito”, 'liberando' (sic) o caminho de sua pregação. Ou, se o tempo fosse curto, ordenaria que todos levantassem a barra das saias, e saíssem urinando nas cercas do nefasto chiqueiro, demarcando território; coisa bem apropriada para Aquele que é o Leão (risos).
Todavia, o alvo das parábolas, apesar de didático, não era facilitar o entendimento das pessoas, mas sim, forçá-las a meditar mais seriamente nas realidades espirituais nelas inseridas (João 16.29,30). Um outro objetivo das parábolas de Jesus, normalmente negligenciado por pregadores populares, era impedir que os reprobados compreendessem a Mensagem do Evangelho:

Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado... Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e vendo, vereis, mas não o percebereis!” (Mateus 13.11, 13-14).

Atos proféticos? Não, método didático, assim como as figuras e os rituais do Antigo Testamento.
Que são os atos proféticos feitos em muitas igrejas? São trabalhos de feitiçaria, com roupagem cristã e judaizante, cujo objetivo é manipular o reino dos espíritos, enviando-lhes comandos e ordens. Qual a relação com os atos proféticos bíblicos? Não há relação, pois a Bíblia não ensina nada sobre tal prática. Apesar da Bíblia estar repleta de simbologias, o alvo das mesmas, como vimos, é servir ao ensino dos crentes, e não manipular o mundo espiritual.


DÍZIMO

Não pode haver maior equívoco do que presenciar em igrejas pessoas sinceras colocarem uma certa quantidade de dinheiro dentro de um envelope, valor correspondente a 10% de seus ganhos e saírem satisfeitas achando que deram dízimos à Deus. Elas precisam aprender o que significa dízimo. Biblicamente falando.
Dízimo  na  Bíblia nunca está relacionado a dinheiro. Nunca e Nunca. Dízimo sempre está relacionado a comida, alimentos, produção agropecuária.
Não que não houvesse dinheiro nos tempos bíblicos. Algumas taxas (*) para o Templo só eram aceitas em forma de dinheiro (Êxodo 30:14-16 e 38:24-31).
(*) ver mais abaixo sobre estas taxas anuais: Imposto de meio shekel do Templo.
O dinheiro era utilizado para comprar sepulturas (Gênesis 23:15-16). O dinheiro era usado para comprar bois para serem oferecidos em sacrifícios. (II Samuel 24:24).
Era utilizado para pagar tributos vassalos. (II Reis 23:33,35). Era utilizado para comprar imóveis (Jeremias 32:9-11). Para pagar salários (II Reis 22:4-7).
Entretanto, Deus estabeleceu que somente as pessoas ligadas à produção agropecuária deveriam trazer dízimos.

Nem todos trabalhavam plantando ou criando gado. A Bíblia fala de várias outras atividades profissionais não ligadas a agropecuária:

  • Artesãos (Exôdo 31:3-5; 35:31-35; II Reis 16:10);
  • Padeiros (Gênesis 40:1-2; Jeremias 37:21; Oséias 7.4);
  • Carpinteiros (II Samuel 5:11; II Reis 12:11; II Crônicas 24:12; Esdras 3:7; Isaías 44.13; Mateus 13:55;
  • Cozinheiros (I Samuel 8:13; 9:23-24).
  • Guardas (II Reis 22:4; 25:18; I Crônicas 15:23-24; Jeremias 35:4);
  • Pescadores (Isaías 19:8, Jeremias 16:16; Ezequiel 47:10; Mateus 4:18: 13:48; Lucas 5:2)
  • Mestres-de-Obra (Rute 2:5-6; I Reis 5:16; II Crônicas 2:2,18; Mateus 20:8)
  • Ourives (Neemias 3:8, 31-32; Isaías 40:19; 41:7; Jeremias 10;9
  • Caçadores (Gênesis 10:9; 25:27; Jeremias 16:16)
  • Mercadores (Gênesis 23:16; 37:28; I Reis 10:15; Neemias 13:20; Mateus 13:45)
  • Músicos (I Reis 10:12; I Crônicas 6:33; 9:33; II Crônicas 5:12)
  • Alfaiates (Êxodo 28:3; 35:25-26; II Reis 23:7; Provérbios 31:19; Atos 9:39)
  • Coletores de impostos (Daniel 11:20; Mateus 10:3; Lucas 5:27).
Estes trabalhadores não pagavam dízimos. Uma vez que os dízimos eram oferecidos somente em forma de grãos, ovelhas, gado, você consegue imaginar os profissionais acima comprando bois, vacas e cereais para participar das entregas dos dízimos? Onde está escrito na Torah ou nas escrituras que eles procediam assim? Se eles não produziam este tipo de riqueza não seria uma incoerência exigir deles dízimos de coisas que não eram legitimamente frutos de suas ocupações? Não há nenhuma citação bíblica de que os frutos do trabalho podiam ser cambiados ou compensados por ovelhas ou grãos a fim de se cumprir o procedimento dos dízimos.

É certo que nem sempre as pessoas eram pagas com dinheiro. Jacó  trabalhou 14 anos para Labão e recebeu duas esposas como pagamento. Recebeu também ovelhas e bodes mais tarde. (Gênesis 29:15-30 e 30:32). Mas o assunto aqui em foco é mostrar que alguns profissionais recebiam seus salários em dinheiro como acontece hoje. Em II Reis 22:4-7 vemos os reparadores do Templo recebendo seus salários em dinheiro. Quem eram os reparadores do Templo? Carpinteiros, construtores, artesãos, pintores.

Em I Samuel 13-19:21 temos ferreiros ganhando seus honorários também em forma de dinheiro. Isto mostra que esta prática era conhecida e utilizada. E o que dizer das parábolas de Mateus 20:1-2 e Lucas 10:34-35 quando Jesus  cita trabalhadores recebendo seus salários numa época em que os fariseus continuavam a dizimar o endro e o cominho
(alimentos, por sinal)?
É certo então afirmar que a sociedade mudou? É correto afirmar que nos tempos bíblicos todas as pessoas tinham ovelhas, bois e grãos para dar a Deus, e que hoje em dia nosso dinheiro faz esta correlação? Claro que não!

Dinheiro já existia desde os tempos de Abraão. Salário, comércio, negócios sempre existiram. Nos tempos antigos haviam variadas profissões e ocupações como hoje. Se o dízimo tivesse sido estabelecido sob a forma de dinheiro, ninguém teria dificuldade de adorar a Deus, desta forma. Mas não foi assim que Deus  quis.
Dízimo na Bíblia é sinônimo de alimento, e isto é um fato!!
Ofertas podiam ser trazidas em forma de dinheiro (II Reis 22:4-7) Mas, quando o assunto era dízimo, somente ovelhas, bois, grãos, comida, Dinheiro nunca!
Por este motivo, em nos nossos dias, dízimo não é dízimo. Seu dinheiro entregue naquele envelope não é, e nunca será um dízimo à luz da Bíblia. Foi Deus quem soberanamente estabeleceu o que é dízimo e o homem não pode mudar.
"Todos os dízimos do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor, são santos ao Senhor. No tocante a todos os dízimos de vacas e ovelhas, de tudo que passar por debaixo da vara do pastor, o dízimo (O DÉCIMO) será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e o ruim, nem o substituirá. Se de algum modo o substituir, ambos serão santos, e não podem ser resgatados". Levítico  27:30-32
Curiosamente, o dizimista não tinha que separar o PRIMEIRO para Deus, mas o DÉCIMO, o último. Os animais iam passando por debaixo da vara do pastor. O dízimo ou o décimo era separado e entregue ao Senhor. Quem tivesse nove ovelhas estava automaticamente isento do dízimo. Acontece assim hoje? Quantas modificações implantadas pelos homens!

OS DÍZIMOS DEVIAM SER COMIDOS PELOS DIZIMISTAS

Porque eram os dízimos aceitos somente em forma de animais e grãos? Muito simples! Vejamos os textos abaixo:
"Certamente  darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que cada ano se recolher no campo. Perante o Senhor o teu Deus, no lugar que ele escolher para ali fazer habitar o seu nome, comereis os dízimos do teu cereal, do teu vinho e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas, para que aprendas a temer ao Senhor  teu Deus todos os dias. Mas se o caminho for longo demais, de modo que não os possas levar, por estar longe de ti o lugar que o Senhor  teu Deus.
escolher para ali pôr o seu nome, quando o Senhor  teu Deus te tiver abençoado, então vende-os e leva o dinheiro na tua mão e vai ao lugar que o Senhor  teu Deus escolher. Com esse dinheiro comprarás tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho, ou bebida forte, ou qualquer outra coisa que te pedir a tua alma. Come-o ali perante o Senhor  teu Deus, e alegra-te tu e a tua família" Deuteronômio 14:22:29
"Trareis a este lugar os vossos holocaustos e os vossos sacrifícios, os vossos dízimos e as vossas ofertas especiais, os vossos votos e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. Ali comereis na presença do Senhor  vosso Deus  e vos alegrareis com as vossas famílias por todo o bem que vos abençoar o Senhor vosso Deus . Então, ao lugar que escolher o Senhor  vosso Deus ... Para ali trareis.... Vossos dízimos" (Deuteronômio 12:6,7,11)
Os dízimos deviam ser comidos pelos dizimistas na presença do Eterno, no local que Ele ordenasse. No desespero para explicar este e outros textos onde Deus manda o próprio dizimista consumir seus dízimos, alguns teólogos cristãos, tomando por base  escritos da tradição judaica, afirmam que os Judeus pagavam três tipos de dízimos.
Esta tese é muito  difícil de se sustentar, pois a Bíblia não declara isto.
Estes estudiosos dizem que os judeus davam um dízimo para sustentar as festas cerimoniais, um  outro dízimo para sustentar os levitas e um outro dízimo trienal para sustentar órfãos, viúvas e os pobres em geral. 23,33% no total (*). Uma matemática tendenciosa pois dízimo, como o termo está indicando é 10% e não 23,33%!
Por que, os que fazem esta afirmação, não cobram também três dízimos dos seus fiéis hoje? Eles têm respaldo bíblico para isso! A verdade é que os dízimos na Lei não tinham apenas a função de sustentar o clero  mas  também contribuía para um maior equilíbrio social. Os dízimos entregues nas igrejas cristãs hoje estão anos-luz do ideal bíblico, sendo  portanto espúrio. Um verdadeiro estelionato sobre a fé alheia.

O que os textos de Levítico e Deuteronômio afirmam claramente:

1) Que o dízimo deveria ser calculado sobre o fruto das semente, cereal, vinho, azeite, vacas e ovelhas.
2) Que o dizimista deveria comer seus dízimos no lugar em que o ETERNO indicasse.
3) Que o dizimista poderia vender o dízimo e com o dinheiro apurado comprar o que desejasse comer e beber a sua alma. Mas, nada de levar dinheiro à presença do Senhor! Se alguém não pudesse transportar os dízimos em forma de alimentos, bois e vacas,  deveria vendê-lo e com o dinheiro apurado comprar outras coisas para comer, BEBER e se alegrar.
4) Que o décimo animal (não o primeiro) deveria ser separado para Deus -IHVH.
Alguns teólogos hoje, tomando o texto de Provérbios 3:9, tentam incutir na mente do povo que devemos dar primeiro para Deus. Mas, o termo "primícias" está ligado a qualidade e não a seqüência quantitativa.
5) Que deveriam dar o dízimo "quando o IHVH teu Deus te tiver abençoado". Dízimo na Bíblia sempre aparece numa escala crescente. De lucros, de ganhos, de bênçãos, de aumento de renda. Nunca num ambiente decrescente, de prejuízos, de recessão, de pouco dinheiro. "Todo o bem que vos abençoar o IHVH vosso Deus." "Quando o IHVH teu Deus te tiver abençoado". Quando um israelita era abençoado, somente nesta situação deveria ele trazer dízimos ao S-nhor. Abraão também deu dízimos sobre um aumento de rendas. Jacó  fez um voto a Deus sob a mesma base. Se fosse abençoado pagaria dízimos.
6) Que era dizimável o aumento de renda das benção advindas da agropecuária. Nenhum texto diz que lucros sobre outras atividades produtivas deveriam ser dizimadas.
7) Dízimos poderiam ser utilizados para fazer caridade. (Deut. 14:28-29).
Observe o próprio Deus condenando a prática do dízimo. Em II Samuel 8:17 Ele avisa ao povo de Israel, através do profeta Samuel, que a escolha de mudar o sistema de governo para monarquia levaria o novo rei a cobrar o dízimo sobre o rebanho como faziam os reis gentios .
A Bíblia fala de um só dízimo. A Lei  não cita "primeiro dízimo", "segundo dízimo", "terceiro dízimo". Fala de três destinos. Três aplicações. Três usos:

1) O dízimo podia ser comido pelo dizimista.
2) O dízimo deveria socorrer órfãos, viúvas e necessitados.
3) O dízimo deveria sustentar os levitas.

OS DÍZIMOS DEVERIAM SUSTENTAR OS LEVITAS

Em Números 18:23, 24, 31 lemos: "Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação, e levarão sobre si a sua iniquidade. Este será estatuto perpétuo pelas vossas gerações. No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão. Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, dei-os por herança aos levitas, pois eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão. Vós e a vossa casa o comereis em todo o lugar, pois é vosso galardão pelo vosso serviço na tenda da congregação"

A primeira coisa a se observar neste texto tão utilizado pelos teólogos dizimistas hoje, é que os dízimos, destinados a sustentar os levitas, eram dados ao ETERNO como oferta alçada. Porque a Bíblia condena a coerção nos destinos dos dízimos. (I Samuel 8:16 e 17; Isa 1:11-17; Amós 5:21-25; 8:10,11). Não havia nenhuma obrigatoriedade sistemática. A Bíblia não afirma que o destino dos dízimos era exclusivamente para o sustentar o clero.
Um segundo passo é notar que esta ordenança de Números 18 foi dada no deserto. Quando Moisés começa a escrever o que lemos em Deuteronômio ,ele já está no final dos seus 120 anos de vida. Ele diz: "São estes os estatutos e juízos que cuidareis de cumprir na terra que o Senhor, o Deus de vossos pais, vos destinou como possessão, todos os dias que viverdes na terra" Deuteronômio. 12:1.
Deste ponto em diante aparecem as outras opções do uso do dízimo autorizando o dizimista a comer seus próprios dízimos ou dá-los aos necessitados. (Interessante. Nesta época os levitas, os representantes do clero, estavam em igualdade social com os excluídos. Os órfãos, as viúvas e os pobres. Havia uma identificação do clero com as pessoas humildes. Pertenciam ao mesmo padrão social).
Com o passar do tempo os dízimos foram tomando destino exclusivo para os levitas. No segundo Templo, após o cativeiro, já se observa uma institucionalização acentuada conforme narrada em Neemias 10:38-39; 13:10-12.
Após o cativeiro Neemias faz algumas modificações. Não nos princípios da Lei de Moisés, mas na regulamentação dela. Talvez, devido a situação financeira caótica do pós-exílio ele reduz o valor da taxa do Templo que era de meio ciclo (Êxodo 30:12-16) para um terço de ciclo (Neemias 10:32,33). Ele implementa  outras regras novas.
Deve-se levar em conta que Neemias era um restaurador. Reconstrutor de uma sociedade cuja religião funcionava sobre pilares cerimoniais. O que ele faz então:
Reduz a taxa do Templo. (Neemias 10:32,33)
Organiza para que os dízimos sejam trazidos ao Templo (A casa do tesouro) para sustentar os levitas (Neemias 10:37) – (Leia todo o capítulo 10 sobre a "Aliança do Povo" – um verdadeiro pacto de reforma da sociedade israelita pós-exílio)
90% da população morava agora em outras cidades. Fora de Jerusalém. Neemias precisava regulamentar o sustento dos sacerdotes levitas que viveriam na capital.
Os judeus continuariam trazendo seus dízimos em forma de alimentos. Frutos das suas colheitas. Nenhum sistema de pagamento de dízimos em dinheiro foi instituído pelo reformador. (Neemias 10:35).

Nem todos os levitas eram sacerdotes. Alguns eram:

» Professores (Deut. 24:8; 33:10; II Cron 35:3; Neem. 8:7)
» Juízes (Deut 17:8-9; 21:5; 1Cron 23:4; 2Cron 19:8).
» Trabalhadores da Àrea de Saúde (Lev 13:2; 14:2; Lk 17:14).
» Cantores e Músicos (1Cron 25:1-31; 2Cron 5:12; 34:12)
» Escritores e Bibliotecários (1Cron 2:55; 2Chr 34:13)
» Arquitetos e Construtores (2Cron 34:8-13)

Os que defendem que o dízimo deve ser destinado apenas para o sustento dos pastores, os levitas modernos, deveriam incluir nesta lista outros trabalhadores da igreja: músicos, cantores, zeladores, construtores, diretores da escola sabatina, anciãos.
Nem todos os levitas trabalhavam no Templo. Havia organização de turnos. O "pico" das atividades acontecia em época de festas. Por isso vemos as instruções de sustento do clero em Número 18 quando em atuação no Templo e em Deuteronômio 14 para os levitas que estavam espalhados nas cidades e que consumiam os dízimos, juntamente com os órfãos e as viúvas.
Nossos dízimos hoje não tem nenhuma correlação com o dízimo bíblico. Não temos Templo, nem sacerdotes, nem levitas. Não vivemos numa sociedade teocrática. Não existe mais a "Casa do Tesouro", depósito central para aquela quantidade enorme de alimentos e animais.
Quando alguém põe num envelope 10% de seu salário, à luz da Bíblia, não está pagando dízimos ao Senhor. Deveríamos chamar aquilo de taxa denominacional, oferta sistemática ou pacto financeiro. Mensalidades, talvez. Invenção da teologia moderna.
Toma-se textos da Lei, e através de um seqüestro cerebral cria-se uma base supersticiosa. Quem dá dez por cento de suas rendas para a igreja será abençoado. Quem não o fizer, ficará sujeito às mil maldições que lhe aguardam na próxima esquina.
Surge no denominacionalismo a figura do hipócrita social representando um papel que ele mesmo não crê. Líderes financistas, guardiães de um institucionalismo ferrenho, criado para perpetuar seus próprios interesses corporativistas, ludibriam multidões de sinceros, as igrejas instituições

A IGREJA instituição NÃO É A CASA DO TESOURO

Os defensores da doutrina do dízimo interpretam muito mal o texto de Malaquias 3:10 afirmando que Casa do Tesouro corresponde à Igreja (Associação) e que os dízimos são dez por cento de nossas rendas. A igreja=ekklesia -kahal-kehila -congregação SAO PESSOAS  duas ou mais reunídas em Nome de Jesus.

Leia Malaquias 3:5 e você verá que o contexto do capítulo 3 fala que o dízimo e as ofertas era o direito da viúva, do orfão e do estrangeiro.
No Novo Testamento em Atos capítulo 6 temos.

·INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS

1 ORA, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. 4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

I Timóteo 5:9

Nunca seja inscrita viúva com menos de sessenta anos, e só a que tenha sido mulher de um só marido;....16 Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas.

·OS PRESBÍTEROS

17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e  na doutrina;18 Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.

 Isto significa dar oportunidades e deixar que os presbíteros que se preparam na palavra preguem, e instruam a igreja, não atando a boca dele, privando-o de pregar e de anunciar a palavra. Mas, tem lideres que usa deste versículo para se defender em seu salário, coisa que após mero contexto cai logo por terra tal defesa e tal interpretação errônea do texto bíblico.

GAFANHOTOS



Este é o verdadeiro devorador que devorava  as plantações do campo ,embora seja feio e tenha chifres, JAMAIS  o devorador citado em Malaquias, seria um demônio. Se só o dinheiro pode repreender o devorador (suposto diabo), então, onde fica a autoridade suprema do nome de Jesus? Seria o dinheiro mais poderoso que o nome de Jesus?
MALAQUIAS 3
10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céue não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
11 Também por amor de vós reprovarei o devoradore ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos.
No versículo temos duas coisas interessantes.
10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro
, para que haja mantimento na minha casa       
O dizimo deveria ser levado a CASA DO TESOURO para ter mantimento na casa do Senhor.
Logo a CASA DO TESOURO não é a igreja, pois do contrário o mantimento seria para a CASA DO TESOURO e ele não faria menção NA MINHA CASA. Como podemos ver, que, no dicionário o significado da palavra "mantimento" significa: suprimentos alimentares.( nada a ver com aluguel de templos ou despesas de um local de reunião )
Vamos nos situar ao período:
O texto foi escrito em meados do século V a.C. Após o regresso do exílio babilônico, o povo de Judá estava reconstruindo suas cidades e o Templo de Jerusalém.
Por iniciativa popular iniciou-se a reconstrução, e a construção foi terminada, teve ainda dificuldades de se estabelecer como centro da religiosidade popular.
Desde os últimos sacrifícios feitos no Templo antes do exílio tinham-se passado mais de um século, e a geração sabia muito pouco sobre aquela antiga religiosidade baseada em sacerdotes.
O número de sacrifícios e peregrinações não era o esperado, e as pessoas que viviam dos ofícios religiosos notaram que não sobreviveriam assim, sem a adesão nacional.
A CASA DO TESOURO citada era junto ao Templo em Jerusalém.
Conclusão da primeira parte.
se eu não vos abrir as janelas do céue não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
Agricultura
Deuteronômio 11
13 E há de ser que, se diligentemente obedeceres a meus mandamentos que eu hoje te ordeno, de amar ao Senhor teu Deus, e de o  servir de todo o teu coração e de toda a tua alma,
14 darei a chuva da tua terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhas o teu grão, o teu mosto e o teu azeite;
15 e darei erva no teu campo para o teu gado, e comerás e fartar-te-ás.
- que dela vos advenha a maior abastança – Dela quem? Da Janela dos Céus.
Logo a proposta era enviar chuvas.
Termino da primeira analise.

O devorador.
11 Também por amor de vós reprovarei o devoradore ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos.
Notem que é uma narrativa a um ser material que come os frutos e a vide dos campos e galhos onde estão os frutos.
A promessa agrícola aqui mencionada não pode ser comparada a receber riqueza porque dizimou.
Até porque o dizimo é devolvido e não dado.
Sobre o devorador (gafanhoto)
Repare que o texto em Joel capitulo 2 faz referencia direta a uma praga que assolava os campos e destruía tudo.
O que Deus promete em Malaquias foi não permitir que os gafanhotos comecem tudo.

Mas eles precisariam plantar,  cuidar e colher as frutas e vegetais.
Joel  2:21
21 Não temas, ó terra; regozija-te e alegra-te, porque o Senhor tem feito grandes coisas.
22 Não temais,  animais do campo; porque os pastos do deserto já reverdecem, porque a árvore dá o seu fruto, e a vide e a figueira dão a sua força.
23 Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá em justa medida a chuva temporã, e faz descer abundante chuva, a temporã e a serôdia, como dantes.
24 E as eiras se encherão de trigo, e os lagares trasbordarão de mosto e de azeite.
25 Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortadoro meu grande exército que enviei contra vós outros. ( não tem nada a ver com demônio)
26 Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR, vosso Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será envergonhado.
27 Sabereis que estou no meio de Israel e que eu sou o SENHOR, vosso Deus, e não há outro;  e o meu povo jamais será envergonhado”.
Em comparação de Joel com Apocalipse
APOCALIPSE  9
1 O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caíra sobre a terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como fumaça de uma grande fornalha; e com a fumaça do poço escureceram-se o sol e o ar.
3 Da fumaça saíram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o que têm os escorpiões da terra.
4 Foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na fronte o selo de Deus.
5 Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem. E o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.
6 Naqueles dias os homens buscarão a morte, e de modo algum a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
(Êxodo 10,12)
Então o SENHOR disse a Moisés: “Estende a mão sobre o Egito, para que os gafanhotos invadam a terra e  devorem toda a vegetação do país, tudo o que o granizo poupou”.
(Êxodo 10,19)
O SENHOR mudou a direção do vento, que começou a soprar muito forte do ocidente, arrastando os gafanhotos e lançando-os no mar Vermelho. Não ficou um só gafanhoto em todo o território do Egito.
(Deuteronômio 28,38)
Semearás o campo em abundância mas  pouco colherás, pois os gafanhotos hão de comer tudo.
(II Crônicas 6,28)
Se vier fome sobre a terra, ou peste, ou seca, gafanhotos ou lagartas, se os inimigos apertarem teu povo em algumas de suas cidades ou se ocorrer qualquer outra praga ou doença,
O mesmo gafanhoto em quatro fases de sua vida.
1º O cortador (pequeno),
2º Migrador,
3º Devorador e
4º Destruidor (grande).
O Cortador mora na lavoura;
o Migrador age de surpresa na lavoura;
o Devorador Impede que haja colheita
e o Destruidor mata o agricultor e a família.
O Cortador assola/come as folhas;
O Migrador destroça os galhos;
o Devorador tira-lhe a casaca
e o Destruidor derruba a planta – lança-a por terra.
Ele não tem estomago.
Vai comendo e defecando.
É o famoso buraco negro.
Onde ele passa deixa sujeira para trás.
Observe o contexto, se continuar a leitura, você verá o que Deus está prometendo.
campos  abundantes e frutíferos. Campos precisam ser trabalhados. Deus não promete a ninguém riqueza ou dinheiro fácil.
Deus não prometeu que enviaria legiões de anjos com tratores para trabalhar o campo por nós.  A promessa é de que Ele manterá a sua fonte de renda frutífera.
Isto é muito diferente de pensar que ficaremos ricos.
Não demos ouvidos à heresia da teologia da prosperidade.
Para  fechar com chave de ouro.
Alguém já leu na Bíblia sobre espíritos devoradores que atormentam os não  dizimistas ?
a) Existe o “espírito devorador”?
b) Ele é um demônio a serviço do Diabo?
c) Ele pode ser expulso “em o Nome de Jesus”? Foi despojado na Cruz? Temos essa autoridade
Mateus 23
23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei,
24
 Guias cegos! que coais um mosquito, e engoles um camelo.
 a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.

Vimos que, esta cantiga de demônio devorador, é pura imposição de medo colocado sobre as pessoas para que não parem de dizimar, servindo de ameaças  em nome de Deus, e é um erro dos gravíssimos, pois, Jesus deixou claro que temos poder para pisar serpentes e escorpiões, e NENHUM mal te sucederá ! Já que os pregadores insistem em dizer que só o dízimo que repreende o devorador, então, estão colocando o dinheiro mais poderoso do que o nome de Jesus ! E ainda estão fazendo orações em vão na hora da coleta dos dízimos e das ofertas, pois, oram dizendo: " Deus ! Em nome de Jesus Cristo, prospera seus filhos que dizimaram e ofertaram nesta noite ! Logo, os crentes são abençoados pela oração e não pelo fato de por dinheiro no gasofilácio, pois, se assim fosse, os ricos deste mundo seriam mais milionários ainda, visto que era só dizimar na igreja que suas rendas aumentariam .Pois fizeram  da igreja,( templo )  um banco de juros, que  retribui conforme  a medida que você deposita.